Petra e Vlado

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Meus pés, pisam o chão partindo os galhos na mata que fazia um barulho irritante, começo a correr rápido, com uma força sobrenatural sinto a minha loba rosna querer se libertar corro mais rápido que consigo, entre as árvores grandes me sinto livre, então suspiro libertando minhas asas branca e preta começo a bater as asas e fecho os olhos voando, sorriu com aquela sensação maravilhasa e pensando que se mamãe descobri que sai no meio da noite ela vai matar-me mais não tenho culpa odeio ficar trancada, odeio mesmo, voô sobre as nuvens brancas o céu estava estrelado vejo a cidade que parecia tão calma, eu queria ir lá será que os brancos seriam tão cruéis assim como todos dizem?

Papai é branco e mesmo sendo anjo das trevas não era cruel me tratava como a princesa dele, olho o lago no fim da floresta e pouso, esse lago ligava a floresta da cidade, olho as águas cristalinas do lago brilhando sobre a luz da lua, sorri pegando a água, brincando com ela e senti as águas no meus pés e sorri, era bom me sentir livre de um tempo para cá ando a sair às escondidas só para voar, sentir o vento, o ar fresco...

Afinal para que serve ter asas se não posso voar? Para que tenho força, se não posso me libertar, não posso fazer magia? Me sentia proibida de tudo e revoltada me sentia uma miserável.

-Não. Benny me deixe em paz. Papai passou dos limites agora.- Ouvi uma voz rouca gritar e me assusto saindo da água me escondi prendendo a respiração, pelos meus sentidos a voz ainda estava bem longe mais estava vindo na minha direção, entrei em pânico- o meu pai não pode me tratar como uma criança, eu não sou porra- rosna a mesma voz era ronca e forte me causava calafrios.

-Se acalma você sabe que ele é impulsivo temos que voltar- Outra voz responde.

-Ah, não quero voltar eu quero matar alguém- A voz rouca retruca e meu coração começou a bater mais acelerado -Eu vou. . . Espera aí sinto a presença de alguém- fodeu, numa velocidade sobrenatural vejo dois vultos no lago onde eu estava, começo a me desesperar quando ele se vira cheirando em todos cantos, e quando se vira consigo ver seu rosto iluminado com a luz da lua, era um homem lindo, o cabelo preso num coque no alto da cabeça olhos verdes era branco, era tão perfeito- Sinto a presença de mais alguém aqui- Disse e eu começo a entrar em desespero quando ele caminha vagarosamente com seu olhar de predador até onde eu estava escondida, o sorriso assassino brincava em seus labios.

-Temos que ir embora- Responde o outro homem que estava com ele.

-Cala a boca - ele é frio e rude, continua a andar na minha direção, eu num acto de desespero abri minhas asas voando mais sinto meu corpo a ser puxado por um campo magnético, não conseguia voar estava no ar e quando olho para baixo desesperada o homem estava com as mãos em cima me puxando com algum tipo de poder.

-Não tão rápido -Ele rosna puxando-me com o seu poder, cai no chão com tudo, fazendo meu corpo levitar de novo e colidir numa árvore me encolhi com medo e dolorida, sim os brancos eram cruéis e eu estava perante um e não usava máscara eu vou morrer agora- Quem é você e o que faz aqui?- Ele já estava na minha frente me olhando de cima a baixo me analizava com seus olhos verdes que viravam vermelho mortíferos, de lobos feroz.

- Fala Garota- Grita ele fazendo as árvores estremecer e a floresta por alguns minutos ficou em total silêncio, nem um animal se quer se ouviu, nem um grilo ou mosquito (pernilongo ) nem um barulho todo silêncioso, pânico medo era todo que eu sentia, o diabo estava na minha frente.

-Porque é que uma escrava não está com a máscara aham?- o homem ao seu lado pergunta.

-Eu não sou escrava- Retruco me levanto, não vou ter medo, se for para morrer vou morrer lutando- e nunca vou ser escrava- falo firme, o cara de olhos verdes me olha de cima a baixo e da um sorriso do canto um sorriso sadico ao mesmo tempo sarcástico.

PETRA #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora