Os Originais

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Olhei a caixa que estava na minha mão por longos minutos antes de abri-lá, a pedra transparente reluziu se destacando, passei o dedo pelo diamante e peguei em meus dedos, pousei a caixa na cama e levei o anel para mais perto de meu rosto. Era bonito, passei horas a procura e quando não encontrei o anel perfeito na joelharia do reino, a rainha me apareceu com este, era perfeito, logo que o vi, so consegui pensar nela usando. Mamãe disse que era uma herança de familia e que agora era a minha vez de dar a minha companheira, o anel tinha uma pequena consentração de magia, as suas pedras eram belissimas e eu estava animado so de imaginar ela usando. Agora, vendo ela deitada naquela cama, me arrependo amargamente por não ter feito o pedido.

Peguei sua mão que estava fria, e levei aos labios, beijei repetidas vezes.

-Acorde por favor.- Sussurrei o pedido de olhos fechados, mais nada aconteceu.- Quem mais vai me chamar de principe estupido?- Sorri abrindo os olhos e vi seu rosto escuro os labios secos, o corpo pequeno imóvel, o cabelo pareciam não ter vida. Suspirei metendo o anel em seu dedo, beijei sua mão.

-Eu te amo. . . Você tem que acordar, ficar forte para a fuzão. A Atena, ela-.

-Alteza. . .

Parei de falar assim que ouvi a voz de Benny atras da porta.

-Chegaram.- Sussurrou ele cauteloso.-O Rei. O Rei Artur. . .

-Eu ja vou descer.- Disse o cortando, ouvi o seu suspiro e os passos dele se afastando, olhei pela janela, fortes relampagos se abatiam no céu, as nuvens cinzas carregadas de um poder absurdo. Trovoadas raivosas cortavam o céu, dando fletes de luz assustadores, o clima estava pezado assim como a chuva grossa que não dava tregua.

Respirei pelo nariz, voltando minha atenção ao corpo imóvel de Petra.

-Os orginais estão aqui.- Disse- Você consegue sentir? É como ser um peixe minusculo no meio de tubarões, é uma sensação aterrorizante para alguns.- Alisei seu cabelo.- Mais não tenha medo. Eu estou aqui minha princesa das sombras, sempre vou estar.- Beijei sua testa. -Ja volto.

Depositei um beijo em sua mão onde tinha o anel e me levantei, enquanto andava por aquele corredor conseguia ouvir a conversa deles na sala de reunião do palacio, eu poderia ter me teletrasportado para lá para não demorar visto que estavam a minha espera mais eu sinceramente não tinha vontade nenhuma de ver meus familiares.

Petra estava em coma.

Atena estava em coma.

Quando chegamos ao palacio as duas estavam praticamente mortas, e se não fosse o rei e a rainha estabilizarem as duas, elas ja não existiriam.

Eu não sabia o que sentir, quando estava perto da Atena sentia uma forte ligação, ainda mais depois de ter dando meu sangue a ela, quando estava perto dela meu coração desparava muito, eu não negava, sentia muitas coisas por ela, uma forte atração, um sentimento de quer protege-lá, afinal era minha companheira.

Mais Petra ainda é a que ocupava o maior espaço no meu coração, tudo que passamos juntos, não seria esquecido do dia para noite, eu a amava.

Quando eu conheci Petra e soube que era minha companheira eu sabia que ela não era completa, e sabia também que tinha que ter outra companheira.

As duas iriam fazer uma fuzão de almas. So assim, quando existir so uma companheira a luna completa é que eu iria poder casar e ficar com ela, porque ela sera uma original.

Na fuzão uma delas iria morrer, eu sabia, a mais fraca iria ser arrebatada e subiria ao quarto ceús viveria lá como semi-deusa, a mais poderosa, consumiria a alma e os poderes da outra.

PETRA #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora