Capítulo 3 - Reencontro

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Acordei com uns barulhos super estranhos, ouvia gritos e coisas a partir, levantei-me e deparei-me nua num quarto totalmente desconhecido para mim, primeiro não me lembrei de nada, não conseguia raciocinar como é que fui ali parar, as ultimas coisas que me lembrava era que estava a dançar e um gato podre de bom veio dançar comigo, mas e depois?

Levantei-me da cama e rapidamente sentei-me de novo com a tontura que tive e logo reparei na mancha de sangue exposta naquele lençol branco e naquele momento todas as lembranças aquela noite vieram com força, os beijos, a forma como ele me excitava cada vez mais e depois a lembrança da perda da minha virgindade.

Comecei a chorar desesperadamente, como é que eu fui burra ao ponto de aquilo ter acontecido?

Não acredito, eu deveria ter avisado as minhas primas que quando ficava bêbada não raciocinava muito bem, isto já aconteceu-me tantas vezes, mas nunca cheguei tão longe graças á Pris, mas aqui ninguém sabia das minhas loucuras e paguei bem caro pelo meu erro.

Os berros continuavam no andar de baixo e vesti-me rapidamente, fui ao banheiro e arranjei-me o máximo possível, mas estava super cansada e doía-me algumas partes do meu corpo que prefiro nem comentar.

A dor de cabeça enorme, mal me aguentava de pé, mas sabia que tinha que sair daquela casa. 

Quando desci as escadas senti alguém puxar-me rapidamente.

– Camilla, onde estavas? Eu estava louca á tua procura á horas. A Erin e o Tom já dormem no carro. – ela dizia-me aos berros, mas quando olhou bem para mim calou-se rapidamente. – O que te aconteceu? Estás bem Camilla? – perguntou-me.

– Sim está tudo bem, só uma puta de dor de cabeça. Vamos embora daqui. – respondi-lhe.

Quando íamos a sair daquela casa percebi o porque de tanto barulho, havia dois gajos á porrada em plena sala e, para variar, ninguém fazia nada para os separar, fazendo com que moveis e objectos pessoais voassem e fossem partidos.

Quando chegámos ao carro começámos a ouvir a sirene da polícia e saímos pelo lado oposto.

– Fogo, mesmo a tempo. Eu nem acredito que alinhei nesta porcaria, eu nunca deveria ter vindo. – começou a Aline a gritar. – Isto foi uma irresponsabilidade, eu detesto estes ambientes e pode-se dizer que esta festa foi uma das piores de sempre, não ouve uma coisa de positivo, só bebedeiras, merdas e … - a Aline continuou a dar-nos um sermão daqueles, eu simplesmente coloquei a cabeça de lado e deixei-me levar-me e rapidamente adormeci. 

Ele voltou a subir em direcção aos meus lábios e beijou-me com desejo, a sua língua passava por toda a parte da minha boca e as suas mãos foram em direcção á única peça de roupa interior que eu tinha e logo se livrou dela, deixando-me completamente nua á sua frente, como nunca estive com outro rapaz.

Naquele momento não pensei em mais nada, eu só o queria e nada, nem ninguém, me iria impedir, eu estava tão certa da minha atitude que nem consegui corar no momento em que ele tirou a única peça de roupa que lhe restava e vi o seu enorme membro super erecto, fazendo com que eu sentisse ainda mais desejo e ficasse mais excitada. 

Acordei de repente com a lembrança naquela noite e lágrimas começaram a escorrer-me pela face.

Como é possível ter feito uma coisa daquelas?

Eu não queria que aquilo acontecesse, eu posso ser irresponsável, rebelde, parva, mas aquilo eu não queria fazer daquela maneira.

Quando reparei onde estava, consegui limpar as lágrimas a tempo da Aline entrar no carro sem desconfiar, ou pelo menos assim pensava.

Dono do Meu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora