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*visão da Kate*

O plano perfeito estava em mãos. Quando dei por mim, pegava um gravador logo quando Aspen saiu de sala, quando ela foi expulsa, deixando o gravador em um esconderijo, proximo ao armario do professor. Apenas não deixei de notar o seu olhar metralhador. Se ela realmente soubesse da história de todo o início, eu seria a vítima, não ela, queria poder ter forças para contar-la realmente toda a história, mais a garota cujo os olhos são vibrantes, havia de não me entender, não me compreender e isto jamais eu aceitaria.

Observei tudo, um pouco afastada da sala, perto de um monte de vassouras que estavam perto da sala, quando a garota havia entrado. A garotinha apaixonada pelo professor, nobre cliché. Deu para ouvir uma parte da conversa mais na longitude que eu estava, apenas sussurros era compreendidos a tal ponto.

Ambos saíram, e o plano perfeito seguia sem rastros que algo iria dar errado, o plano saia como tudo eu imaginava. Eu apenas torcia que os dois, houvessem tido declarações calorosas, palavras de amor. Mais quando ouvir o que eles falavam, no pequeno gravador, apenas ficou mais esclarecido, que ambos estavam em minhas mãos.

Peguei o gravador enrolando o mesmo em um pequeno pano branco, pondo o mesmo dentro da bolsa, saindo da sala aos olhares em 360 para ver se havia alguém por perto.

Chegando em casa, passei o áudio para o computador, deixando ele o mais seguro o possível. Logo passei para o meu celular a gravação, e o gravador, que continha a copia original da conversa dos dois, guardei debaixo da cama em uma pequena caixinha que ali eu deixava umas bonecas e ursos de quando era menor.

era demais, os ciumes que eu possuía deles dois. Estavam tão juntinhos que me causavam ânsia. As mãos tremeram a cada palavrinha que ambos diziam naquele maldito áudio. Queria ter o poder de amaldiçoar os dois por este orifício.

---Malditos sejam! Cretinos.

Senti-me suja, compartilhei meu corpo com um homem que apenas me traíra, Senti-me tão nojenta. Senti-me usada.

---Oh, Deus tenha piedade deles. Mal sabem o que eu sou capaz.

Deixei as lágrimas dominarem meu rosto, meu coração pesava. Deitei na cama, tirando os fones de ouvidos que havia usado para ouvir o áudio de amor dos pombinhos. Deixei o sono e o cansaço me levarem, deixei ser trancada no quarto dos sonhos. Minha mente, meu corpo, minha alma, não eram mais os mesmos.

Quando o alarme tocou, indicando o nascer do dia, acordou não somente eu mais o demônio que estava contido a muito tempo, e hoje foi libertado. O rosto-assim como os olhos. Estavam completamente enchados decidi por mim tomar um banho de água fria aquela manhã, logo pondo o fardamento impecável. Ajeitando o cabelo impecável. E os sapatos impecáveis. Eu estava impecável.

Pus a mochila à frente. Aquele dia, eu havia chegado cedo, pois o professor sempre chegava cedo, e, queria conversar com ele a sós aquela manhã.

---uma palavrinha professor James?

Falei em mãos o celular, em cima da gravação de áudio. Quando ele saiu de sua atenção principal que era corrigir as notas antes que os alunos chegassem, aproveitei o levando para uma sala que não havia ninguém. O pondo dentro, praticamente o empurrando. E trancando com chave que havia na porta daquela salita.

---James, queria que você ouvisse uma música amor, lembra a noite que passamos juntos...

Falei me aproximando e dando um celinho, logo retribuindo com um beijo que para mim foi nojento, qualquer toque que viesse do mesmo, fazia me sentir suja.

---Quer ouvir?

Ele assentiu com a cabeça, pegando o meu celular em mãos. Como eu havia passado do computador para o celular, entrou o áudio em minha playlist como uma música, e claro me aproveitei de tal situação.

Ele arregalou os olhos, quando escutou o áudio, se afastando de mim. Hesitado. Agora ele sabia que mandava as cartas.

---Sente-se, love. Temos algo para tratar.

Ele se sentou, e logo fez uma expressão um tanto enigmática, diria misteriosa. Os olhos incrédulos se viraram para o celular ainda em mãos do mesmo, mais logo o tomei.

---Quero que você se afaste de Aspen Grey, mocinho. Ou este áudio será divulgado. Perderá o seu emprego. Apenas por dizer que mata e abusa de garotas como Aspen. E eu, sairei como vítima, assim como a linda Aspen.

Ele se levantou. Indo até mim. Mordeu os lábios, eu sabia que ele estava jogando as suas cartas, aquelas chamada sedução.

---ou Kate, você não sabe o quão bem você me faz, principalmente na cama, amor.

Ele falou em meu ouvido, e o empurrei as cadeiras.

---Eu tenho nojo de você! Você é sujo!

Falei ouvido o apito indicando o começo das aulas, olhei o mesmo com uma aparência de tipo "está é a hora para não perder seu empreguinho fútil"

--- bom! bem eu aceito esta droga. Agora me deixei apagar este áudio.

Eu deixei ele pegar no meu celular, logo apagando o áudio. Mais, mal ele sabia, se quaisquer descuido eu divulgava suas palavras imundas a Aspen, pois eu não tinha apenas esse áudio, eu tinha umas mil cópias dele. Fechei os olhos com força logo os abrindo.

---Apenas se cuide querido, se não quiser dar aulas aos prisioneiros, na prisão.

Dei uma "piscadela" sexy para o mesmo. Deixando um professor com um queixo totalmente ao chão. Ele não esperava, e muito menos eu, quem eu era de verdade, ou bem, quem eu havia me tornado.

Obsession of love❤☀🌌Onde histórias criam vida. Descubra agora