🌙A um mês um professor substituto chega a colégio. Começa logo com a euforia das alunas. Mais aí é que começa o terror de Aspen Grey.
🌙Aspen, gosta da maneira diferenciada que o professor a trata. Mais, quando ela menos imaginar, estará nas garr...
Os risos abafados. As palavras sem limites. Fizeram minhas bochechas esquentarem. As pernas tremerem. As lágrimas escorrerem.
Eu sentia nojo de mim.
Corri o mais rápido que as minhas pernas permitiam. Para o banheiro.
"Aspen, a vadia do ano"
"Grey, o anjo sem auréola"
"Aspen, a ridícula"
Tinha várias dessas frases no banheiro.
Entrei em um dos banheiros. Abaixei a cabeça, chorando a beça. Amber ficava ao lado de fora, tentando me fazer tirar de dentro do banheiro. Eu sentia o mundo desabando em meus pés.
Eu sentia nojo
E, o pior, de mim.
Mais precisamente, eu sabia quem havia feito está travessura.
Kate.
Apenas meus olhos não puderam acreditar. Eles estavam cansados de mais enquanto choravam.
Mais ao fundo, escutei, pedindo para que saísse do banheiro, James.
Mais eu não poderia.
Eu não queria.
Eu não podia.
-Por favor, senhorita Grey, saia do banheiro. Ou vou ter que arrombar.
Ele falou de uma forma delicada. Não havia conhecido tal James. Respirei profundamente. Enxugando as lágrimas. Abri delicadamente a porta do banheiro. Vendo ambos com seus rostos preocupados.
De repente, me senti fraca. A visão foi escurecendo. Não sentia mais os pés. Nem as pernas. Eu havia desmaiado.
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Depois de um tempo, acordei. Eu estava deitada. Ouvia alguém falar comigo. "Cocei" os olhos, sentindo a claridade nos mesmos.
-O que aconteceu?
Perguntei meio sonolenta. Abrindo os olhos devagar. Vi algumas sombras. E, logo percebi que estava em minha casa. Deitada sobre a minha cama. Com os lençóis com o cheiro inconfundível de lavanda.
-Você desmaiou, e James a trouxe para sua casa.
Amber falou. Enquanto eu ainda estava meio perdida. Mais ao poucos fui simulando a voz, a que era tão conhecida para mim. E percebi que era voz de Amber. -Você está bem? Eu fiquei tão preocupada.
Amber falou depositando um beijo no alto da minha cabeça.
-Espero que esteja melhor, filha.
Falava minha mãe. Passando a mão levemente em meus cabelos. Repetindo o mesmo gesto de Amber.
Mais aos poucos fui vendo outra sombra.
James.
-Agora eu vou deixar você é o seu professor a sós, ele foi seu anjo da guarda. Não esqueça de agradecer, filha.
Minha mãe falou, enquanto puxava -praticamente- Amber para fora do quarto. Minha mãe fechou a porta. Quando finalmente James olhou para mim. Estava com as mãos no bolso da calça. Sua expressão era enigmática. Seus olhos alaranjados brilharam quando as fitas douradas do sol, que havia das frestas da janela, foram até seu encontro.
-Você contou para a minha mãe?
Ele se sentou na cama. Ainda não falava nada. Tirou as mãos dos bolsos da calça.
-Da sua foto?
Assenti. Tentando fazer vista grossa com o mesmo. Olhava para tudo, menos para o ele.
-Eu senti nojo daquilo.
Ele me observou. Incrédulo. Pautava as perguntas em sua cabeça.
-Por qual motivo postou aquilo então?
-Não fui eu. Não sei quem fez isso, mais não fui eu.
Menti. Enquanto James ia Pegando o meu celular em cima da mesa.
-Senha.
Ele falou. E eu tomei meu celular de suas mãos, pondo a mesma.
-o que vai fazer?
-Você verá.
Ele começou a mexer em minhas redes sociais. Buscando a maioria de sites que já possuíam a minha foto. Começou a apagar algumas coisas, e denunciou a todas as pessoas que havia posto/pegado/repostado as minhas fotos.
-Era só ter apagado, e denunciado.
Ele falou. Ajeitei-me na cama sentando-me.
-Quer dizer que não há nem rastros das minhas fotos por aí?
-Não.
Eu não sei mais, eu senti uma gratidão imensa. Então eu o abracei. Ele passou os braços pela minha cintura, trazendo-me mais para perto.
-Obrigada. Obrigada. Obrigada.
Eu falava várias vezes. Eu ainda estava no agarre. Fechei os olhos por um momento. Eu estava tão próxima do mesmo, eu sentia seu perfume. Sentia sua pele contra a minha. Eu o sentia.
-Não há o que agradecer, Aspen.
O mesmo falou. Se afastando um pouco. James estava triste. Desanimado.
-você está bem? Eu fiz algo para você? Eu te deixei triste?
Ele passou as delicadas mãos sobre meu rosto. Se levantou. Pegou um cobertor cobrindo-me, dos pés ao pescoço.
-Descanse.
Ele falou quase saindo do quarto. Quando me levantei da cama correndo, indo em sua direção. Dando um beijo em sua bochecha.
-Você também.
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