Obsession of love❤☀🌌

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*Visão da Aspen*

(Música para acompanhar a leitura sz) obs; essa demora um pouco para começar❤

*Ontem*

Não sei muito bem o que aconteceu, só acordei ao meio da noite. Já se batia a meia noite, eu estava cansada. E esparramada a cama, que eu supus que seria dos pais de Amber.

Me levantei levando o olhar pelo local escuro, logo encontro o interruptor ligando o mesmo. Meu celular, e os sapatos foram pego. Logo já havia descido. Aos passos curtos, mais ainda sim, havia uns caras da sala a beber. Estava tudo silencioso, William não estava mais lá, nem Amber. Que estranho.

---Que gata em.

Falou um carinha enquanto se aproximava. Tremi praticamente, quando vejo outro se aproximando. Abaixei o olhar,  fingindo não se importar.

---Ela é gata mesmo.

Dizia um outro, e logo eu estava um círculo de cavalos teoricamente. Levantei a cabeça, e segui como se aquilo não estivesse a acontecer diante aos factos.

---Pensa que está indo aonde?

Ele disse segurando meu pulso com força. Fazendo me machucar.

---Você está me machucando.

Eu falei para o mesmo. Enquanto eu tentava me soltar. Falei com um tom baixo, não queria arrumar confusão com ninguém. Eles eram teoricamente da pesada todos sabiam disso.

---E, se eu não quiser soltar? O novato não está aqui para te proteger. Nem Amber. Eles  estão  dormindo com os anjos.

Ele havia feito um sinal com as mãos como que se alguém estivesse dormindo. Tentei novamente soltar meu pulso dele, se eu não me engano seu nome era Adryan. Algo desse tipo.

---Solte ela.

Ecoou pela sala. Um William totalmente sem camisa, deixando seu torax avista.

---Deixem ela, agora.

O garoto se fez de surdo, me puxando para um abraço forçado, revirei os olhos me debatendo, com toda a força que eu possuía.

---E, se eu não quiser soltar, o que vai fazer? Novato.

Ele se aproximou largando um murro bem em seu estômago. Fazendo o mesmo cair de bruços. Enquanto os amigos dele se afastavam. Abaixei o olhar, corada, venda William totalmente nu em seu abdômen.

---Isso não vai ficar assim, ouviu bem? William?

Ele falou fazendo um gesto com a mão. Estendi minha mão falando um "Obrigada" enquanto me afastava dos pervertidos.

---Vai ficar assim, sim.

Ele se afastou deles também. Quando o mesmo me puxou fazendo eu entrar em um agarre com ele, um entrelace de um abraço.

---Ainda bem que você chegou a tempo. Se não, não sei o que eu seria sem você. Viu?

Eu falei. Ainda em seu agarre cheia de saudade envolvida. Levei uma das mãos a cabeça. Agora uma dúvida soou pela cabeça.

Ele estava com outra?  Será? Pois estava com o seu abdômen de a mostra. E, bem, não estava na salita, estava nos quartos.

---nem eu sei o que  eu seria sem você.

Vi o garoto bêbado, espatifado ao chão. Enquanto poucos amigos o ajudava a se levantar.

---Aí de você tocar as suas mãos imundas em Aspen. Ouviu bem? Adryan?

ele assentiu gemendo de dor, mais logo se levantou. Indo para longe de ambos.  Com um sorriso, cumprimentou o mesmo com um beijo na bochecha, indicando que agora seria hora de ir. Apesar de tudo outro dia teria aula. E, faltas em literatura seria um peso, apesar de eu amar literatura.

---Já vai? Não que isso, eu te levo em minha motoca, Aspen.

Eu ainda com um sorriso de lado, assenti com a cabeça, andar por aí até a minha casa não seria uma coisa boa, aliás sem William, não seria mesmo uma coisa boa.

---Tudo bem.

O segui, até a sua lambreta vermelha. A jaqueta escura, e os cabelos em um topete inconfundível, trazia uma aparência de vilão  , ou até bad boy, mais não passava do bom e velho, mocinho.

---O capacete, Aspen.

Ele entregou. E eu subi em sua moto, ainda que com dúvidas sobre onde William estivesse, antes de praticamente me salvar.  Apenas deixei baixo, tal facto.

O vento fazia meu cabelo levantar, trazia o cheiro perfumado dos cabelos negros. O meu perfume, estava em meus cabelos. Que inalavam diante a vento da noite.

Segurei o seu abdômen com desdém, não o soltei por nada. Apesar de antes de tudo, ele ter posto uma camisa, eu ainda sentia as curvas do seu abdômen.

Logo quando chegamos, desci da moto, fazendo um sinal de Tchau para o mesmo. Quando sinto ser puxada por ele pela cintura, me dando um beijo em minha bochecha, acenei de despedida. Ainda sentia o calor de seus lábios em minha bochecha.

---Aonde estava a essa hora? E, quem é aquele garoto, filha? Não me diga que...
---Que? Não mãe, não é isso que você está pensando. Pois na verdade, eu estava cansada e dormir até esse horário na casa da Amber. E, como esse garoto não queria que eu vinhesse só para a casa, me trouxe. Calma, é só um amigo.

Falei fazendo uma menção para que a mesma se alcamasse. Sorri deliberalmente, soltando um beijo em sua bochecha.

---Tenha uma boa noite, te amo mãe.

Falei subindo as escadas. Com um sorriso no rosto, levei uma das mãos a bochecha, ainda sentia a textura dos ardentes lábios do rapaz.

*Hoje*

Acordei tão feliz, o ar da manhã facilitou meu dia, o vento entrava pela janela, balançando desfreadamente suas belas cortinas.

---Bom dia.

Entrou a minha mãe, com um sorriso no rosto. E uma bandeja recheada de pão, biscoitos e doces. Uma xícara de porcelana, já cheia de chá. Sorri sentando na cama, quando ela me dava um beijo no alto de minha cabeça.

---Assim a senhora quer me engordar mãe.

Falei sorrindo, quando ela acariciava os meus cabelos negros, lisos, que iam até as costas. Sentia os seus carinhos, enquanto tomava o chá. Belisquei um biscoito entre dentes.

---Que nada. Você é linda do jeito que é. Seu corpo é perfeito.
---Mãe, te amo.

Sorria a mesma enquanto preferiu sair do quarto, enquanto terminava o café, talvez para me aprontar, hoje o dia estava lindo, nada poderia me abalar.

Ela saiu com um sorriso no rosto. Fechando a porta. Logo quando vi, a bandeja a minha frente estava vazia, havia me alimentado de tudo ali. Mais logo me levantei indo tomar banho. Logo terminando enquanto vestia - me: Moletom, blusa com manga curta, e um casaco, ajeitei os cabelos. Logo estava pronta.

Desci as escadas. Peguei a minha mochila, me despedi da minha mãe com um sorriso que não faltará no rosto. E logo fui em direção a escola.

Quando cheguei a escola. Percebi os olhares maldosos. Risos abafados, do que estavam rindo? De mim?

---Bom dia, Gata.

Falava Amber me dando um abraço e me guiando até a sala. Quando seu celular apitou, assim como tantos outros a minha volta. Ela pegou o celular em mão, e o sorriso se desfez do rosto.

---Aspen, você não vai acreditar nisso.