Sou muita ampola pra sua farmácia

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oin, finge que eu não esqueci que tinha de att

sobre minha burrice: depois eu reviso pq são 2 da madruga

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A grama de Hansol tinha estado muito verde esses dias, pelo menos no que diz respeito a felicidade, por que de saúde ele estava uma porra. A gripe havia durado quase 3 semana inteiras, o deixando de cama e necessitado durante esses dias. Jeonghan havia ido visitá-lo para cuidar de si. Que amigo bonzinho, né? Não! Não era mais que a obrigação dele, já que o Choi estava como estava por sua culpa, mas o de cabelos longos havia agido como se estivesse fazendo um favor e não recompensando. Dias terríveis de pura chatice por parte do mais velho. Tortura e vontade de morrer definiam muito bem.

A única coisa que fez com que ele se sentisse menos pior no período, fora sonhar todas as noites com um certo farmacêutico. Em seus sonhos, o rapaz de cabelos loiros e bochechas salientes o beijava de forma apaixonada e dizia que eles ficariam juntos para sempre. Naquela realidade, o rapaz admitia o amor que sentia e isso não podia deixar Hansol mais feliz. A parte ruim era a que o Choi despertava de supetão e tinha que encarar a face entediada de Jeonghan, que por coincidência, era a mesma expressão que estava estampada na face do farmacêutico naquele momento.

Estava escondido na entrada do estabelecimento, esperando coragem para entrar, desde bem antes do Boo abrir o lugar - se bem que não havia sido ele a fazer isso e sim um rapaz com cara de relógio. Hansol teve o prazer de ficar plantado lá por perto para esperar o amor de sua vida, mesmo com uma vontade absurda de voltar para casa. O calor escaldante o fazia ter a impressão de que o diabo estava abraçando-o e a vontade de ter alguma sobremesa gelada parecia o estar fazendo perder a vontade de ir à luta.

Depois de muito 'vou para casa, vou ficar aqui' - o famigerado 'tira casaco, bota casaco' na versão mais fingida da vida -, Seungkwan resolve aparecer. E ainda por cima, com a audácia de quase matar o stalker paraguaio com sua carinha de bebê e óculos de grau. Hansol quase se jogou no chão berrando que iria cair, mas não fez para não se denunciar e também porque já havia caído. Caído de amor por Seungkwan.

Se apressou em limpar o suor do rosto, deu um pulo silencioso para dentro da farmácia dando um susto monstro em Seungkwan e quase levou uma chinelada na cara. Por sorte, o outro havia hesitado, e assim, concluído que não era nenhum estuprador/assaltante, só um retardado metido a conquistador.

- Você se lembra de mim? - pergunta e sorri largamente. Faltou pouco para ser confundido com um psicopata.

- Ah! - exclama. Não parecia surpreso, estava mais para desgostoso, mas não dava para ter certeza, pois ele estava de costas. Acomodando-se e ajeitando as coisas ao seu gosto já que havia acabado de chegar. - O garoto que estava procurando remédio para a gripe na prateleira dos absorventes.

- É - suspira envergonhado pela má primeira impressão -, mas, eu preferia ser lembrado como o garoto que me cantou e me encantou.

- Ok, diz logo o que você quer - pede impaciente. E é nesse momento que Seungkwan fica entediado. - Você 'tá atrapalhando os outros clientes.

Nem era preciso olhar ao redor, Hansol percebeu que não tinha ninguém, além deles dois, perambulando por lá sem essa façanha. Talvez Seungkwan fosse míope - isso explicava o uso do óculos e o fato dele ainda não ter caído de amores pelo coreano-americano. Por que, se Seungkwan era um deus, Hansol também chegava bem perto disso. E agora, estava em um dia favorável, sem ombros caídos pela fraqueza, ou nariz de palhaço com cabelo-ninho-de-rato.

- Eu só queria pedir pra você me esperar aqui mais tarde - fala, casualmente. Até mesmo apoia o cotovelo no balcão e o queixo na mão.

- Pra quê? - pergunta Seunkgwan, confuso e curioso.

- Pra eu te mostrar o que é bom pra tosse. - Levanta as sobrancelhas sedutoramente.

Seungkwan encolhe os ombros e pede com as mãos para que Hansol se aproxime. Animado, o rapaz faz sem nem pensar. O loiro aproxima os lábios do ouvido dele como se temesse que alguém o escutasse - o que é interessante, pois, relembrando: não havia um pé de pessoa por ali. Os pelos do corpo do Choi ficam em pé quando a respiração quente de Seungkwan entra em contato com sua pele.

- Sou muita ampola pra sua farmácia - sussurra tentando manter a calma, mas, claramente, estava pistola.

Podemos dizer, nem mesmo esse toco conseguiu tirar Hansol do estado de êxtase ao ter os lábios do crush tão próximo. Na verdade, aquilo o fazia desejar Seungkwan mais e mais. Se só um pedacinho do rapaz o fazia pirar, imagina ter ele por inteiro? Aquilo seria como estar no céu, o sonho de princesa de Choi Hansol.

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todo mundo entendeu que o cara de relógio é kwon soonyoung, né? ah pois, esse ele daqui é um crossover de uma outra shortfic minha que eu ainda não postei e nem sei se vou postar

nada demais, só achei que seria legal comentar :)

gato, você é farmacêutico? | seungkwan + hansolOnde histórias criam vida. Descubra agora