DELA

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Ela estava nua
Olhando da janela para rua
Observando os pingos da chuva
Lembrando de quando era sua

O vento balançando os cabelos
Tão perto dos pesadelos
Levando para brincar la longe
Todos os devaneios

Ela estava molhada
Com toda aquela água
Na esperança de lavar toda a magoa 
Que ela tem na alma

A tempestade não para
A vida não espera
Os sonhos continuam
Mas agora ela é só dela

Poesias do avessoOnde histórias criam vida. Descubra agora