🔴 Introdução

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Harry

— Merda, Harry... você está eufórico... — Ele riu entre os meus braços. Começando a brincar comigo enquanto entravamos em seu quarto e eu esmaguei seu corpo com as mãos, fechando a porta e apoiando as costas nela.

O barulho que as pessoas faziam lá em baixo era audível mesmo dali. Aquelas meninas que tinham me confundido com o homem do saco, a mãe do Louis, quer dizer, a minha mãe, conversando com as mulheres que eu não conhecia, Gordon falando de esportes com os homens... então era isso que era uma família é? Não me interessava.

Só o Louis me interessava.

Eu ignorava as conversas lá de baixo com muita facilidade, de qualquer forma eu não teria nem mesmo me importado se eles estivem na minha frente naquele momento enquanto eu abraçava o meu Boneco, afundando minha boca em sua nuca, saboreando uma de suas tatuagens. Eu era muito exibicionista, mas Louis não...

— Por quê você não para de tremer? —Murmurei. Ele estava muito tenso, eu notava isso.

— Não... não quero fazer isso aqui. Só de imaginar que todo mundo está lá em baixo... me deixa doente.

— Então esse é o problema. Boneco você é um autêntico covarde.

— Cale a boca. — Se remexeu entre os meus braços, bravo. Eu o soltei, agarrando seu braço em seguida e virando-o até mim, talvez tenha sido violento demais.

Sempre me esquecia o quão fodidamente delicado era o meu Boneco.

— Diga-me, senhor psicólogo... há alguma lei que proíba o incesto consentido entre irmãos do mesmo sexo e da mesma idade? — Louis fez uma careta, algo parecido com um menino pensativo. Hum... Muito tentador.

— Não... não exatamente.

— Então por que você pensa que só porque sou eu que te meto por trás é errado?

— Porque... — Ele ficou pensativo por uns segundos. — Porque é mal visto pela sociedade. Nos chamariam de depravados sexuais e nos marginariam como se tivéssemos a peste negra. Nos levariam ao psicólogo porque... não é normal... — O Boneco abaixou a cabeça, com o cenho franzido e os olhos brilhantes. Me inclinei para frente, procurando seu olhar resplandecente, entre seus cabelos, com um sorrisinho na boca.

— Porque não é normal? Porque ninguém faz isso? Ou porque não precisam fazer?

— O que você quer dizer? — Me olhou com uma sobrancelha erguida, confuso. Agarrei sua cintura, passando as minhas mãos pela barra da sua camiseta e comecei a subi-la lentamente, acariciando com a palma da mão toda a sua pele branquinha, seu dorso sem nenhuma forma, totalmente plano.

— Eles se criam juntos desde pequenos... os pais têm ideologias anti-incesto na cabeça que transmitem as crianças desde que eles nascem... — Meu Boneco levantou os braços, passivo enquanto eu tirava a sua camiseta e a deixava cair no chão. Sua expressão continuou sendo a de um menino bravo porque tinham tirado seu pirulito. Me pareceu uma expressão digna de uma estrela pornô. — A união, a convivência e a educação por parte dos pais faz com que seja impossível que dois irmãos se verem como algo a mais e... — Eu o trouxe até mim dando-lhe um leve puxão no cinto da sua calça. Louis apoiou as mãos em meu peito com suavidade, mordendo o lábio inferior. — Não precisam um do outro.

— Você precisa de mim? — Que tipo de pergunta era essa? E que tipo de resposta era a correta para evitar compromissos? Sorri e lhe arranquei o cinto das calças, abrindo-a enquanto me inclinava para frente e mordia seu pescoço, encharcando a pele com a minha saliva e chupando sua carne com força, mordendo-a e lambendo-a. O Boneco se inclinou para trás, extasiado. — Hum... — Introduziu as mãos em baixo da minha camiseta, acariciando-me o abdômen, subindo até agarrar com as duas mãos os músculos do meu peito.

Muñeco 2 ❌ L.S ❌ [✔]Onde histórias criam vida. Descubra agora