Capítulo 16

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        A Vamp estava colocando o corpo da garota morta em sua cama, Gloria Barcovick podia ser qualquer tipo de garota, ela não se importava

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        A Vamp estava colocando o corpo da garota morta em sua cama, Gloria Barcovick podia ser qualquer tipo de garota, ela não se importava. Sentia que era o certo a fazer, ao menos traze-la para sua própria casa.

        Assim talvez seu espirito conseguisse ter paz. Filipha deixou-a deitada de barriga para cima, com as mãos entrelaçadas. Ela estava coberta com os edredons de sua cama, mas por baixo usava a roupa que ela havia lhe colocado no hotel Le' Vintage. Antes de sair pela janela do quarto da garota, deu uma última olhada para ela. Ao menos ela acreditava ser a última vez que a veria. Então pulou a janela do segundo andar e saiu correndo.

         Mal sabia ela, que Gloria estava ali naquele momento, com ela. A alma de Gloria tinha sofrido o trauma de sua morte, assim ela saiu do corpo e como não conseguia voltar, acabou morrendo. A garota tentou de todas as formas chamar a atenção da Vamp, mas não conseguiu. Sua mãe adentrou no quarto dela, tomada por uma felicidade repentina, porém, não duraria muito. A mulher começou a gritar, destapou o corpo da filha e percebeu que ela estava ali, mas estava morta.

        Seu marido e demais filhas entraram no quarto em pânico, fitando a mãe agarrada ao corpo pálido e frio que um dia tivera vida. Uma das garotas ligava para polícia, a outra para emergência e as outras duas abraçavam a mãe e o pai.

        Aquela cena era dolorosa demais para Gloria presenciar, chorou e gritou de todo folego, tentando se comunicar, mas de nada adiantava. Saiu correndo de sua antiga casa, indo para o único lugar que achava que seria ouvida, o hotel Le' Vintage.

       Ao chegar à boate Padlux, não estava lá tão empolgada como antes. Era dia, mas Filipha não tinha vontade de ir para sua casa, queria se distrair um pouco e beber muito. O segurança de outro dia ainda estava ali, achou que talvez ele pudesse embaçar, mas maior foi sua surpresa quando ele a chamou:

- Senhorita, entre por favor. O Dono deseja falar com a senhora. - Pediu Sebastian, um homem alto, forte, negro e atraente.

- Obrigado... - Disse ela, tentando lembrar o nome dele. Ele usava o típico terno de segurança, mas sem crachá.

- Sebastian senhorita. - Ele ignorou o fato dela não saber seu nome, afinal ela só tinha estado ali uma vez, mesmo sem passar por ele, as informações se espalham.

- Ok, até mais bonitão. - Provocou ela, balançando sua bolsinha, entrando na boate e deixando uma fila imensa eufórica. Alguns queriam entrar a qualquer custo, mas Sebastian só permitia aqueles que soubessem as cartas ou tivesse acesso liberado ( Fosse um monstro). 


         Lá dentro, tudo estava diferente. Não havia tanta gente, pelo contrário, só funcionário limpando tudo. No balcão havia uma mulher servindo drinks para um cavalheiro sentado à mesa. Ela falou algo para ele em seu ouvido, ele virou-se revelando sua identidade: Era o Dono da boate.

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora