Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina.
Filipha é uma vamp sem modéstia. Em busca de diversão, a vampira vive sua imortalidade da melhor forma possível, mas o fato de beber sangue é uma das su...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Infelizmente os dias passaram voando e chegou o momento de voltar para Chicago. Filipha terminava de guardar suas coisas quando Stevan surgiu por trás, abraçando-a. Beijou seu pescoço e perguntou se ela estava pronta. Ela concordou e ele a virou, dando aquele beijo longo e gostoso. Antes de irem, a Vamp guardou na memória cada detalhe daquele quarto que foi o começo de uma nova jornada.
Saíram do quarto levando as malas e esperavam o elevador chegar no andar onde estavam. Assim que entraram, ele fez a gentileza de apertar o botão zero, onde sairiam do hotel. Com tudo pago, um breve adeus foi o suficiente para passar as portas e dar de cara com a rua brilhosa e vibrante de Las Vegas. Eram seis da tarde, mas as luzes já estavam acessas.
Fizeram sinal para o Uber e entraram. Stevan guardava as malas no porta malas e dizia ao motorista que queriam ir ao aeroporto. Sentados atrás, juntinhos e de mãos dadas eles pareciam um casal comum e apaixonado. Mas além disso, eram vampiros. Filipha admirava a vista da janela embaçada do veículo, lá fora havia começado a chover. Ao chegarem ao destino, ele pagou o motorista e pegou as bagagens. Pegou cada um uma mala e seguiram para o embarque. Despacharam as malas fazendo aquela vistoria de sempre.
Depois mataram tempo tomando um cafezinho e foram ao banheiro. O lugar estava vazio e eles transaram ali mesmo, no banheiro masculino. Ela em seu colo e ele a segurando contra parede. Foi uma rapidinha boa e com um orgasmo deu o tempo que iam ficar de bobeira esperando. Filipha retocou a maquiagem e eles saíram do banheiro, indo para a entrada principal do destino deles. Mostraram as passagens e finalmente entraram no corredor que levava ao avião.
Ficaram na primeira classe e viram um filme naquelas duas horas que passaram correndo. Chegando em Chicago, saíram do avião e pegaram as malas. Demorou um pouco até aparecer na esteira elétrica, mas ali estava a mala de Filipha. Seguiram andando de mãos dadas, Stevan conhecia bem o lugar. Pegaram o elevador e ali, chegaram à garagem. Pegaram o carro dele, colocaram as malas na parte de trás e entraram.
- Eu te amo minha linda. - Disse ele beijando-a e acariciando seus seios.
- Eu também te amo meu gostoso.
Ela provocou, tirando a calcinha fácil, fácil, uma vez que estava de vestido. Sentou no colo dele e Stevan reclinou o banco do motorista. Ali, no estacionamento eles foderam gostoso na maior cara de pau. Assim que gozaram, se arrumaram e ligaram o carro, indo para casa dele. A noite de Domingo estava chegando ao fim, mas eles não se limitavam a horários. Por mais que ele fosse trabalhar de manhã, eles passaram mais uma hora pra mais fazendo sexo e só foram dormir perto da meia noite, porque eles de fato já estavam ofegantes.
No entanto, Allie e Noah passaram o dia de Domingo agarradinhos na cama. Eles viram a trilogia senhor dos anéis todinha, claro pausando várias vezes porque faziam sexo, almoçavam ou se beijavam. Insistiram com Oliver e esse almoçou com eles. Ele parecia com um humor melhor e confessou ao irmão e a Allie que ele ainda ficava com a Vampira.
Noah disse a ele que devia parar de trata-la desse jeito só porque era vampira. Se ele só queria sexo, devia ser sincera. Allie achou aquilo estranho, mas concordou com ele. Oliver, no entanto decidiu não falar nada, ao menos por enquanto. Ficou para sobremesa e saiu logo depois que percebeu que eles queriam namorar.
A detetive não tinha mais vergonha nem receio. Na verdade aquele fim de semana foi incrível e a fez perceber o quanto ela havia gostado da companhia de Noah e principalmente, o quanto ela se envolveu com ele. A noite, depois de fazerem amor ela perguntou a ele o que sentia e ele foi sincero:
- Allie, eu estou apaixonado por você. Se me pedisse para ficar, eu ficaria. Mas seria bem difícil porque eu e meu irmão temos uma parceria para além de caçada.
Ele então contou a ela sobre as inúmeras vezes em que eles se arriscaram e como o irmão havia passado um tempo no inferno em troca dele poder viver. Era um acordo que Oliver tinha feito com um demônio quando Noah foi baleado. Allie chorou por saber que ele tinha uma história de vida tão difícil e disse por fim:
- Nunca pediria isso. Por mais que te amasse, entende suas razões e isso seria uma decisão totalmente sua. Não tentaria nada para influenciar. - Disse ela sincera.
- Não vamos pensar nisso. Eu te Amo Allie e aconteça o que acontecer, nunca vou deixar de pensar em você com carinho. - Disse ele abraçando-a forte e dando um beijinho em sua testa.
- Eu digo o mesmo Noah. Eu te amo também. - Ela respondeu, beijando-o e tocando-o, recomeçando as investidas que terminaram em sexo.
Mais uma vez eles fizeram amor, mas dessa vez com mais calma, mais beijos e sem pressa. Em nenhum momento que tiveram relação eles lembraram de usar proteção. Descuido e prazer. Um erro que pode levar a muitas consequências futuras. Eles adormeceram abraçados, entrelaçados nos corpos nus. Allie se sentia completa com ele e Noah sentia que ela era especial, única e pensava sinceramente em ficar com ela, para sempre.
Oliver também estava dormindo nos braços de alguém, e ela era uma vampira, Morgana. Contudo ele não se iludia, teria que matá-la ou deixa-la viver. Apesar de sentir mais do que tesão, ele sabia que seria errado deixa-la viver. Ela estava usando pessoas para drenar sangue e fazer sabe-se lá o que. Ele não falava sobre isso. Na verdade, eles não falavam muito. Era pura química e excitação. Ele ainda cogitava soluções para aquilo tudo, principalmente depois de saber que o hotel era lar de fantasmas e outras criaturas que não tinham como ser mortas. Essa tinha sido uma das raras conversas dele.
Morgana, no entanto, se envolvia mais ainda. Ela só queria usá-lo e se divertir, mas acabou se apaixonando. A droga do amor e da paixão. O erro dela foi ter justamente se apaixonado pelo fiel inimigo natural: Um caçador.
