Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina.
Filipha é uma vamp sem modéstia. Em busca de diversão, a vampira vive sua imortalidade da melhor forma possível, mas o fato de beber sangue é uma das su...
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Deitada sobre ele, ela chorava implorando que ele acordasse. Stevan estava morto. Filipha chorava, mas ainda tinha esperanças. Ele abriu os olhos, voltando a ter vida. Sugou o pulso dela, mordendo-a forte. Surpresa, Filipha nem se importou e deixou ele se alimentar, chorando agora de felicidade. Ele então parou e abraçou-a. Beijou-a até que essa se acalmasse um pouco e disse depois:
- Estou aqui, está tudo bem amor. Também te amo. - Ele sorriu, mostrando as presas.
A Vamp então percebeu. Ele havia morrido e agora voltou como vampiro. Ela o transformou e agora eles ficariam juntos na imortalidade. Ele não tinha mais aquela pele levemente bronzeada. Seus olhos ainda eram o mesmo, mas seu coração não pulsava mais. Agora ele era como ela. Ela sabia que isso significava um grande risco. Ela era uma Vamp Suprema e o transformou. Ele era o único no mundo que podia matá-la. Mas ela não se arrependia, estava mesmo apaixonada e para viver esse amor, o risco valia a morte.
- Você está ótimo. Com fome? - Ela perguntou, lembrando que agora ele era um vampiro e devia estar morto de sede.
- Não sei, me sinto estranho. - Ele disse rindo.
- Vamos, se veste amor. Agora chegou a hora da gente se divertir com os humanos lá fora. - Disse ela empolgada por lhe mostrar os segredos de um vampiro.
Eles se vestiram e saíram do quarto. De mãos dadas, eles esperavam o elevador, quando ela riu e soltou-se da mão dele, correndo para as escadas de segurança. Sem saber o que fazer, apenas a seguiu e se sentiu estranho ao perceber que tinha uma super velocidade. Eles riam e gritavam, correndo a mil pelas escadas do vigésimo nono andar, chegando ao térreo no zero. Antes de sair, ela pulou no colo dele e se beijaram. Eles eram um casal completo agora.
Saindo na sala da recepção, eles andavam com graça e lentidão. Filipha explicava que ele tinha que aprender a controlar os passos e impulsos. Ele ouvia o bater do coração de todos ali e os cheiros mais estranhos. Havia um lobo ali na porta. Ele resmungou sem saber o que era, mas Filipha sabia e riu. Foram até um cassino do outro lado da rua e entraram de boa. Enquanto Filipha apostava e hipnotizava, Stevan se alimentava de uma garçonete que passou por ali. Aprendeu a hipnotizar também, mandando a garota embora.
Assim a noite passou devagar. Ela ensinava um pouco de tudo, sobre controlar os instintos de querer sugar até matar e também o lance da hipnose. Entraram em vários cassinos, casas de jogos e póquer. Ele se divertia e beijava a noiva com muito orgulho de tê-la em sua vida. Três horas depois de muita farra, eles voltaram para rua e Filipha lhe contou algumas coisas:
- Aqui, vamos até esse beco. Quero te mostrar uma coisa. - Ela disse pegando na mão dele.
- Vou adorar. - Brincou ele, de bom humor.
- Bobo. - Ela riu, ele só pensava em foder.
- Presta atenção. - Ela disse séria, quando eles ficaram numa parte que ninguém veria.
