Depois de flagrar a mulher que amava na cama com seu amigo, Dominic Sant, jurou a si mesmo que ninguém, nunca mais, teria o seu amor. Seu novo lema de vida era pegar e não se apegar, embora Kate ainda insistisse em estar presente na mente do rapaz...
Estava tranquilo no meu sono profundo, quando a luz solar invadiu o quatro e penetrou meus olhos sem dó nem piedade. Faço uma careta de imediato. Olho para frente e, feito uma alma penada, tio Aspen está me encarando não muito contente.
— Bom...
— Espero que dessa vez honre com sua palavra. Alina e Sophia já estão te esperando. É melhor se levantar e ir logo, Dominic.
— Eu... é claro que eu vou. Só... — fiz outra careta, rolei meu olhos por todo o quarto.
— Já está tarde se é o que quer saber. Bom... vou deixar você sozinho. Desça em dez minutos, tá legal? Sem atrasos, dessa vez.
Embora tenha soado como uma pergunta, eu sabia que aquilo que tio Aspen tinha dito estava mais para uma afirmação. Eu teria de descer em dez minutos e pronto. Sem contestação.
Mas que raio de advogado eu era? Onde estava minha contra-argumentação?
Sem mais nada a dizer, meu tio se retirou e, não me restando outra alternativa, me arrastei até o banheiro para fazer uma rápida higiene pessoal.
O dia seria longo. Deus me ajude.
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Depois de muitas recomendações de todos sobre eu ficar de olho não apenas em Sophia, mas em Alina, nós partimos. Certifiquei-me de que Sophia realmente estava com o cinto ou seus pais me exterminariam da terra. Alina também decidira ir no banco transeiro.
Será que ela tinha medo de mim?
Ignorando esse tipo de pensamento, partimos ao primeiro ponto turístico que não fora escolhido por mim - vale ressaltar - mas, pela minha querida sobrinha cheia de opiniões.
Ela tagarelou durante todo o percurso e, para minha surpresa, Alina não parecia incomodada com a boneca falante. Ela estava gostando. Seu sorriso largo demonstrava isso.
E que sorriso...
Foco, Dominic. Foco.
— Acho que chegamos. — disse ao estacionar o carro.
Sophia calou sua boca por alguns segundos e quando observou que estávamos em frente ao zoológico, simplesmente gritou.
Tapei meu ouvido e olhei irritado para a garotinha que possuia algum tipo de microfone na garganta.
— Desculpa, titio Domizinho do meu coração, é que eu amo o zoológico!
