Houve um assassinato, e esse não é o primeiro. Era o segundo só essa semana. A vÃtima da vez foi um homem de negócios aparentemente sem nenhum problema com crimes, brutalmente esfaqueado em sua nova casa. Como morava sozinho, ninguém sabe nada sobre sua morte, a cabeça foi decapitada e o corpo completamente rasgado por uma lâmina provavelmente muito afiada.
Esse assassinatos em série se devem, segundo várias pessoas, a uma recente fuga em massa do presÃdio regional. Senti uma onde de frio percorrer minha espinha quando ouvi nos noticiários que o último ataque havia sido apenas há duas quadras da minha casa. Desliguei a TV e entrei no carro rumo ao meu trabalho.
Na saÃda, passei no shopping para comprar algo que precisava. Quando voltei, notei uma mancha vermelha na porta do meu carro, muito parecida com sangue. Fiquei espantado, principalmente quando ouvi aquele grito gélido vindo de algum lugar não muito distante dali. Já era 1 da manhã e aquele estacionamento estava deserto. Eu trabalhava no turno da noite, por isso já estava bem tarde.
Depois daquele grito, tudo pareceu mais silencioso, mesmo para aquele horário. Eu permaneci imóvel por pelo menos dois minutos, ouvindo o som de carros na rua, geradores trabalhando. O silêncio era incômodo, naquele estacionamento praticamente vazio, sem sombra de sequer qualquer alma viva.
Noto pelo canto da minha visão alguém subindo as escadas de emergência. Resolvo seguÃ-lo para saber o que acontecia. Subi lentamente as escadas, notando gotas vermelhas no chão; não acreditei, mas era sangue. Ao fim das escadarias dou de cara com uma sala escura. Acendo a luz e percebo uma porta trancada, alguém acabou de passar por ali. Entro caminhando lentamente até encontrar um interruptor, mas me arrependo de tê-lo ligado.
Eu deveria ter entrado no carro e ido embora, ao invés de me deparar com um corpo ensanguentando no canto da sala, o estômago rasgado ao meio. Sinto uma ânsia de ver aquilo e me ponho a descer rapidamente escadaria abaixo, queria sumir dali o mais rápido possÃvel.
Eu nunca havia me sentido tão feliz de ter chegado em casa, ainda me lembro dos batimentos cardÃacos acelerados depois de ver aquela cena. "Feliz", eu me refiro a isso até a hora em que entro no corredor da casa, manchas de sangue formavam letras na parede:
"Não pode se esconder."
Realmente, minha vontade era de correr para longe dali, não fosse pela vontade de descobrir o que estava acontecendo. Chamei por alguém na casa, nenhuma resposta. Eu estava sozinho, os batimentos acelerados novamente, entro no meu quarto.
"É tarde para correr", li na parede com mais sangue. "Agora, volte a dormir". Foi o que eu pude ler até a luz se apagar, na escuridão.
Escutei passo vindo em minha direção. O meu sangue congelava, e naquele momento eu vi o rosto dele pela primeira vez. Jeff tinha um rosto pálido e olhos queimados que contrastavam com o mesmo. Pior que isso, só o brilho de sua lâmina, que refletia um tom leve de azul, uma cor que me lembrou a morte.
Comecei a correr o mais rápido que pude, subindo as escadas, tropeçando em tudo que estava em meu caminho. Me escondi no banheiro, ali parecia seguro. Isso até notar meu cachorro encostado na parede, sem vida. Seu estômago foi perfurado, os órgãos despejados de seu devido lugar, me fez lembrar a cena daquela sala escura que eu havia visto poucos minutos atrás.
"Então foi daà que ele tirou o sangue para escrever nas paredes?!".
Meu estômago revirava, ainda mais quando ouvi passos lentos subindo as escadas. Minha respiração ficou pesada e veio o silêncio. Para onde foram os passo? Eu já estava no banheiro há cinco minutos. Resolvi sair bem devagar. abri a porta lentamente, não havia mais energia elétrica, então foi difÃcil enxergar algo no escuro.
Tomei um susto muito grande, senti algo frio penetrar minhas costas. O sangue jorrava. Jeff retirou sua lâmina de minhas costelas, eu me virei e vi aquele sorriso congelante, assistindo a minha terrÃvel dor. Não havia mais nenhum brilho azulado naquele monte de sangue que cobria sua faca. Eu pude ver a faca vindo em direção aos meus olhos, mas aà já era tarde demais.
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NÃO DURMA... PARTE 2 (CONCLUÍDO)
HorrorQUEREM TERROR? ENTÃO TOME TERROR, PARTE 2 GALERAAAAAA 13° em terror 06/junho/2018 Quantas creepypastas vc já leu? Quantas vezes vc procurou uma que mais te assustaria? Há vários casos estranhos pelo mundo sem resolução. Com as CREEPYPASTAS, vc desco...