NO CAPÍTULO PASSADO
- Boa noite senhor... - Kai sorriu e saiu do carro
- Estacione para mim Henry, obrigado. - Kyungsoo, saiu do carro, totalmente embasbacado com o lugar. Os dois caminharam até a entrada, aquilo parecia o céu de tão grande. - Sente-se no sofá, eu volto já! - Ele assentiu se sentando ali. Logo os passos de Kai foram escutados na escada.
- Isso aqui e quase aquela torre de Paris! - Encarou os papéis de parede e suspirou, tudo estava muito limpo, cheiroso... Foram escutados novamente os passos de Jongin, que chegou com uma maleta em mãos.
...
Kai desceu as escadas, vendo Kyungsoo batendo os pés no chão, enquanto esperava. Abaixou em frente ao rapaz e sorriu. Abriu a mala, tirando um algodão em forma de bolinha, passando um liquido escuro ali.
- Tire a camisa - Kyungsoo arregalou os olhos e Kai riu - Por favor... - Ele desabotoou a camisa ensanguentada e colocou no chão. Começou a limpar o sangue do rosto do rapaz, que suspirava quando o algodão gelado entrava em contato com seu rosto.
- Não teve nenhum corte fundo aqui - Kai sorriu. Logo o rosto alheio estava limpo, mesmo que o olho continuasse meio roxo. Encarou os roxos no abdômen do rapaz e apetou, escutando ele quase chorar de dor. Tirou o terno e jogou no outro sofá, passou os dedos num gel transparente, escutando Kyungsoo soltar um gemido.
- Está gelado! - Kai riu passando o gel por todos os roxos
- Eu vou apertar devagar okay? - Ele assentiu, mas no primeiro aperto, reclamou. A respiração dos dois se cruzaram, Kyungsoo evitou olhar para Jongin, e caso acontecesse, os olhares se encontrariam de uma vez, o que seria constrangedor. - Estou te machucando? - Kyungsoo negou - Tome um banho agora, vai ser ótimo. - Ele assentiu se levantando - O banheiro fica no fim do corredor a esquerda, toalhas estão na terceira gaveta e eu deixei uma muda de roupa lá - Ele assentiu e subiu. Jongin colocou a camisa do rapaz numa sacola e saiu para jogar no lixo.
- Boa noite Senhor Jongin - Jogou a sacola no lixo encarando o segurança
- Boa noite Erick, por favor, reforcem a segurança do portão e não fiquem para fora da casa hoje - Erick assentiu e Jongin sorriu, voltando para dentro. Correu para a cozinha e colocou o avental. - Mão na massa!
...
Kyungsoo entrou no banheiro, encarando o tamanho apenas daquele comodo, se ele quisesse e pudesse, moraria apenas naquele banheiro. Se olhou no espelho vendo os machucados em todo, suspirou e tirou a roupa. Encarou a ducha, que mais parecia uma aeronave espacial, girou o registro e quase morreu afogado, quando praticamente o mar lhe atingiu em cheio. Respirou fundo e começou a se lavar, sentindo o corpo relaxar em contato com a água quente.
Terminou o banho e se enxugou, saiu do banheiro e caminhou até as escadas, desceu devagar, já que a cada passo que dava, era uma fisgada diferente que tomava no abdômen. Encarou a sala vazia e travou em frente a escada.
- Doutor? - Chamou baixinho
- Jongin - Kyungsoo pulou, vendo o rapaz atrás de si
- Ai que susto - Kai riu tirando o avental branco
- Perdão... Se sente melhor? - Kyungsoo riu e encarou a camisa e o short que estava vestido, ambos maior que seu corpo
- Me sinto melhor sim, dolorido, mas bem - Kai assentiu
- Está com fome? - Kyungsoo assentiu e Jongin sorriu, o sorriso dele era tão branco, que Kyungsoo tinha até vergonha de sorrir perto dele. Os dois foram para a cozinha, que parecia maior que o banheiro. Todos os cômodos da casa eram quase UMA CASA! Os dois se sentaram e logo uma mulher veio com a comida, Kyungsoo não tinha aquele costume, então estava mais perdido que tudo
- E... - Jongin voltou sua atenção para o rapaz que coçava a nuca - Amanhã... Eu - Jongin interrompeu Kyungsoo
- Você pode ficar aqui quanto tempo quiser, não se preocupe - Kyung negou
- Eu não quero que eles venham me procurar, não vou me perdoar se te machucarem! - Kai sorriu e encarou o rapaz que desviou o olhar. - Eles não irão me deixar em paz, vão me caçar até me encontrar!
- Eles não viram aqui, você disse que é longe, então não podem te achar aqui do outro lado, não se preocupe, está seguro aqui - Kyungsoo suspirou e encarou o belo prato posto na mesa.
- Eu não estou seguro em lugar nenhum... E não acho seguro você se arriscar só porque...
- Kai? - os dois se viraram, vendo uma garota de cabelos lisos na porta
- Krystal - ele suspirou - Kyung... Está é minha namorada, Krystal Jung - Kyungsoo se inclinou para cumprimenta-lá
- Quem é ele? O que houve com o rosto dele? - Krystal disse com nojo, fazendo as bochechas de Kyungsoo ficarem vermelhas.
- Krystal! - Kai chamou atenção da garota que suspirou
- Amor, você disse que hoje iriamos sair, porque desistiu? - Kai se afastou da garota, enquanto Kyungsoo comia quieto
- Eu cheguei tarde da festa do Enzo, não estou com cabeça pra ir ao cinema - Krystal bufou
- Jongin, vamos ali alguns minutos - Ele suspirou e saiu com a garota, porém Kyungsoo podia escutar o que falavam no comodo do lado.
- Como você traz um negocio estranho desses pra casa Kai? - Kai se mostrou visivelmente irritado com a garota
- Você é muito mesquinha Krystal! - A garota faltou morrer com aquilo
- Mesquinha? Você está me evitando há dias e agora trás um cover do Chucky pra casa... - Kai gritou tão forte, que Kyungsoo fechou os olhos, apertando os mesmos
- O NOME DELE É KYUNGSOO, PARA DE SER NOJENTA KRYSTAL, PARA DE ACHAR QUE VOCÊ MANDA NO MUNDO, PARA DE SER RIDÍCULA, VOCÊ É RIDÍCULA - Kyungsoo levantou-se rápido quando escutou um tapa ser dado por alguém, quando chegou ao corredor, viu o rosto de Kai virado e se aproximou
- Não precisam brigar - Entrou na frente de Kai, encarando Krystal - Não se preocupe, amanhã cedo eu estarei indo embora, estou aqui porque passei mal e me perdi dos meus familiares - Ela encarou o rapaz e riu
- Bem tipo pobre mesmo - Kai deu um soco na parede, quebrando um dos espelhos que ali estavam
- Sai daqui - Krystal negou - SAI DA MINHA CASA! - Ela encarou Kai com os olhos arregalados
- Isso não vai ficar assim! Não vai Kim Jongin, não vai!
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FALLIN APART #StoryForJuneMonth
FanfictionRespiração ofegante, os socos continuavam a ser dados no rosto de Kyungsoo, que sentia a vista embaçar cada vez mais. Mesmo que quisesse correr mais um pouco, não conseguiria, pois já estaria sem vida quando eles terminassem aquilo.