- Eu espero que você apodreça na cadeia, quero que você queime no fogo do inferno, que você viva o pior dos piores, assim como eu vivi todos esses anos. - Kyungsoo enxegou o rosto encarando In Guk, que não dizia nada, apenas escutava de cabeça baixa. - Eu quero que você sinta, quero que sinta toda dor, toda angústia que eu senti - o tom de voz de Kyungsoo começou a se elevar, fazendo Jongin se aproximar do rapaz - quero que você tenha marcas pelo seu rosto, por todo seu corpo, assim como eu tenho... - Kyungsoo se afastou de In Guk, que levantou a cabeça. - Morra! - O policial puxou Seo, levando o mesmo para a viatura.
...
O grupo depôs para a policial, Kyungsoo contou sobre as coisas que passou nas mãos daquele monstro e então foram liberados. Os país que venderam aquelas crianças para aquele lugar sujo, seriam caçados e teriam que pagar uma pena de trinta anos de cadeia.
O grupo parou em frente aos carros e sorriam um para o outro.
- E... Me desculpe, eu fui uma idiota... Prometo não incomodar nunca mais - Kyungsoo assentiu e deu um abraço na garota.
- E seu nome? - Luna perguntou - Eu me chamo Luna - Esticou a mão para o motorista.
- Eu me chamo Park Chanyeol - Ele sorriu
- Prazer Park Chanyeol - Krystal sorriu e Jongin suspirou
- Que tal irmos todos para minha casa? - Todos concordaram, Luna abriu a porta do carro, vendo Jisung se encolher no outro canto.
- Ei - Kai se virou, vendo Kyungsoo sorrir para o rapaz. Luna entrou no banco do passageiro e sorriu
- Krystal pediu que ele se escondesse aqui, ele quem acionou o alarme - Kyungsoo sorriu grande para ele.
- Você fez um ótimo trabalho - Jisung sorriu
- Isso foi por minha causa? - Kyungsoo negou, sentindo a mão do rapaz tocar os machucados em seu rosto. - Obrigado por ter me protegido aquela hora - Kyungsoo assentiu e puxou o rapaz para um abraço. Minutos depois Jisung adormeceu nos braços de Soo, que encarava a estrada escura, enquanto iam para casa a casa de Jongin.
Não demorou muito para chegarem lá e serem recebidos pelos amigos de Jongin, que estavam ansiosos para conhecer o tal Kyungsoo. Todos encararam o rapaz, que encarou o chão envergonhado
- O que houve com o seu rosto meu Deus? - Um rapaz baixinho se aproximou, levantando a cabeça do rapaz.
- É uma longa historia - Jongin suspirou e segurou a mão de Kyung - Vem, eu vou limpar seu rosto - O rapaz baixo saiu da frente de Kyungsoo e os dois subiram. Os amigos de Jongin já estavam pasmos, já que o rapaz não era nenhum um pouco sorridente ou animado, parecia estar feliz naquele momento. Chanyeol se sentou no sofá fofo, encarando os vidros da sala, que pareciam caríssimos.
- Vendo a aparência? - Ele negou rindo
- Apenas admirando e pensando no preço disso tudo - Chanyeol suspirou - Uns dez mil? - Perguntou
- Por ai, já que toda a sala tem espelhos. - Chanyeol fez o sinal da cruz com as mãos
- Eu tenho só o espelho do meu banheiro, todo sujo bichinho - O loiro riu alto - Alias, me chamo Park Chanyeol! - Ele estendeu a mão
- Eu me chamo Byun Baekhyun!
...
- AI, Vai devagar com esse algodão - Kai revirou os olhos
- Se eu for mais devagar, eu paro! - Kyungsoo riu negando
- Está ardendo, você precisa ser mais sensível - Kai mostrou a lingua para Kyung, que negou.
- Eu fiquei com medo de te perder! - Kyungsoo sorriu, sentindo a mão do rapaz passear pelo seu rosto já limpo
- Eu sabia que você iria me achar - Kai suspirou
- Krystal seguiu o carro, então nos mandou o endereço - Kyungsoo suspirou
- Ela me entregou, quase desgraçou minha vida, e depois foi me resgatar? - Kai assentiu - Ah
- Descobrimos que ela também foi vendida por eles, ela não contou toda a historia, mas não parecia mentira - Kai selou os lábios grossos de Soo, que suspirou
- Eu não me lembro dela não por lá, mas eu não vou chama-lá de mentirosa - Kai se levantou, estendendo a mão para o rapaz.
- Tome um banho quente, eu vou te esperar lá embaixo okay? - Kyungsoo assentiu e o rapaz sorridente. Soo encarou o espelho, começando a tirar a roupa para vestir o roupão. Suspirou, sentando-se na cama em seguida.
- Está triste? - Se virou para Jisung, que sorriu se sentando em frente ao rapaz
- Não... Eu estou feliz porque saímos daquele lugar com vida... Eu pensei que morreria hoje - Jisung negou
- Tudo vai ficar bem a partir de agora - Kyungsoo assentiu
- Tem vergonha de tomar banho comigo? - Jisung negou - Então vamos!
...
- Então você dirige o dia todinho? - Chanyeol assentiu
- Tá muito difícil de arrumar um emprego, então a gente tem que achar o que fazer - Byun sorriu - Você quer um sorvete? - Baekhyun assentiu, Park se apressou e comprou duas casquinhas de morango com chocolate.
- Então, você deveria me dar seu numero pra te fazer meu uber particular - Chanyeol riu.
- Me dê seu celular - Byun pegou o mesmo e entregou para o ruivo, que anotou o numero ali - pronto - Entregou de volta o celular
- obriga... - Chanyeol agarrou o rapaz, que na mesma hora se assustou com tal ação. Porém correspondeu ao beijo do maior de forma positiva, segurou com força na gola da camisa de Chanyeol, que aprofundou o beijo. Byun arfou algumas vezes, e pararam quando repararam que estavam no meio da rua.
- Perdão, eu sou meio babaca as vezes - Byun sorriu, tentando se recuperar do mega beijão que tinha recebido
- Não se preocupe, eu gostei.
...
SEIS MESES DEPOIS
Seo In Guk ganhou uma pena de cinquenta e cinco anos de prisão.
Foram encontrados todos os pais que venderam crianças e adolescentes para In Guk, todos foram presos e pegaram pelos crimes cometidos em regime fechado, assim como Seo In Guk!
Kai e Kyungsoo conseguiram a guarda efetiva de Jisung.
Chanyeol e Baekhyun estão namorando, entre tapas e beijos, porém se amam.
Luna e Krystal assumiram um caso, o que assustou Jongin, já que as duas não se suportavam.
Jisung virou cantor e Kyungsoo ajuda Jongin na clinica.
Os dois estão de casamento marcado para o fim do ano.
"As vezes nós precisamos cair para encontrar o que realmente nos faça feliz"
FIM
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FALLIN APART #StoryForJuneMonth
FanficRespiração ofegante, os socos continuavam a ser dados no rosto de Kyungsoo, que sentia a vista embaçar cada vez mais. Mesmo que quisesse correr mais um pouco, não conseguiria, pois já estaria sem vida quando eles terminassem aquilo.