continuação

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Ana

Peguei o vermelhinho e sai a mil por hora, tudo que eu queria era sumir, a dor me fazia perder o fôlego, percebo que tem alguém me seguindo acho que é Kat com o Luk eu não quero ver ninguém, então pizo mais no acelerador e graças a Deus o vermelhinho não me deixa na mão, passo o sinal vermelho e pouco depois já não vejo mais o carro, contínuo dirigindo sem rumo umas 3horas depois estou o no lugar que era só meu e do meu avô, onde ele me ensinou a dirigir, onde plátanos uma mangueira,eu achei esse sítio um dia que briguei com meu pai e acabei me emancipando, fica em outro município, com o tempo eu acabei comprando o lugar é só meu avô sabia a existência dele , nos dois reformamos, e desde então era meu refúgio sempre que eu estava mal corria para o lugar, já são duas da manhã sei que tenho que voltar ninguém  sabe onde estou, não quero deixar minha avó preocupada ela já está sofrendo. Passo na frente da casa da minha avó vejo o carro do cara que me pôs no mundo, e por que pai esse eu perdi hoje, penso e começo a chorar novamente, ligo o carro e vou para casa, quando eu entro no apartamento do de cara com Luk, Ethan, Elliot e para minha surpresa Cristian, eles me olham mais não falam nada coloco a chave na mesa e vou para meu quarto, entrei no banheiro, tomei um banho, e deitei em minha cama, não sei quanto tempo demoro mas finalmente consegui me desligar de tudo

Kat

Não sei mais oque fazer, já se passaram 3 dias e Ana não sai do quarto, nem a vovó conseguiu tirar ela , pior que não come, falo com todos que estão a mesa.

Se ela não levanta vamos ter que chamar um médico -diz Mia

Não acho uma boa ideia, Ana já teve um episódio desse quando era criança e o seu cachorro foi atropelado na sua frente, você não lembra porque era pequena, Papai a levou, e só piorou - Luk rebate

E como ela superou - eu pergunto

O vovô tirou ela de casa e quando voltou Ana está sendo Ana novamente - Luk responde.

Aí então só ele sabia como lidar com ela, mas ele não está mais aqui, neste momento Cristian que estava só escutando, pergunta se ele pode tentar, todos olharam para ele, eu respondo que sim pois não custa tentar, mas Luk e Mia não gostam da ideia, não sei o que há com eles para agirem assim.

Cristian

Apesar dos protesto de Mia e Luk eu vou até o quarto de Ana, ela está deitada, percebo que em apenas dois 3 dias ela emagreceu bastante, eu entro e vou direto para janelas, abro as cortinas, vejo ela cobria a cabeça com o cobertor, vou até ela e me sento na cama puxo o cobertor e ela me olha sem dizer nada, seu olhar está distante como se não estivesse alí, achamos de criança derrepente, percebo que ela realmente se desligou de seu corpo então me pergunto como a trazer lá de volta, pego ela não colo vou até o banheiro abro o chuveiro frio e a coloco de baixo, ela grita pois hoje está um dia muito friu, Kat corre para o quarto oque você está fazendo com ela Cristian, você está loco tá 5 graus como banho friu, olho para Kat e digo termina e troca ela vou leva ela daqui, ela me olha confusa, Kat vocês tentaram tudo e não deu certo deixar eu tenta pelo menos ela esboçou uma reação, Kat pensa por um tempo e diz tudo bem.
Saio do quarto para que ela troque a Ana mas fico na porta não estou afim de discussão com Luk e Mia. Kat sai do quarto e e eu entro ela pois uma roupa quente, em Ana que agora estava sentada na cama, eu agachei ficando da sua altura peguei em suas mãos e lhe dei um abraço, acariciei sua bochecha e a fiz ficar de pé. Seu olhar ainda estava perdido sai puxando ela pelo braço e quando ia saindo o Luk entra na minha frente.
Onde você pensa que vai levar minha irmã Grey- diz Luk todo exaltado.
Vou tentar trazer lá de volta agora sai da minha frente, falo sério para ele.
Kat segura o irmão e diz nós tentamos e ela nem levantou da cama, deixa ele tentar.
Saio do apartamento com a Ana em meus braços e vou dizer que mesmo com toda a situação a sentir ela em meus braços fez meu coração acelera.
Levo ela até o semiterio ao túmulo de seu avô, Ana se ajoelha e toca a lápide

Ana

Estava tão imersa que lembro vagamente de Cristian ter me colocado de baixo do chuveiro gelado nota mental brigar com ele por ter feito isso.
Levanto o olho e vejo que estou no seminário enfrente a uma lápide com os dizeres
" Marido, pai e avô queria Sr Robert Steele 12/05/1940 a 20/04/ 2018"

Passo a minha não em cima do nome do meu avô e começo a chorar cômpusivamente . Cristian se baxa e me abraça, eu o abraço de volta um tempo depois já mais calma Cristian levanta meu rosto para olhar.

Cristian

Depois que Ana chegou até o túmulo com  segui percebe que ela estava voltando, e começou a chorar como uma criança foi de corta o coração, a penas fiquei ao seu lado e a abracei quando estava mais resolvo quebra o silêncio.
Estáhor minha flor eu digo, e Ana responde

Como eu cheguei aqui

Eu te trouxe você não se lembra?

Não, só me lembro de você me colocando debaixo da água fria, aliais porque fez isso ? Ela pergunta

Como assim Ana porque, você sumiu por  mais de 12hs depois do que aconteceu no velório, quando voltou foi para o seu quarto e a três dias você, não comi não responde, parecia até um vegetal.

Ela, me olha e fala em um Tom que não dá para ter certeza se é uma pergunta ou uma constatação

Três dias, eu estou fora do ar a três dias.

Eu falo que sua avó, e seus irmãos assim como Mia Ethan e Elliot tentaram, mas parecia que nada lhe trazia a realidade.

Ainda em meus braços ela me olha e pergunta, e como você teve a ideia de me em fiar embaixo da água fria e depois me trazer para cá

Bom Ana pelo pouco que te conheço e pelo que seu avô me disse alguns dias atrás, pensei que com um choque de realidade poderia funcionar. Eu digo folhando em seus olhos azuis que agora está de volta a vida.

Ana posso te fazer uma pergunta. Digo ainda abraçado e com ela com sua cabeça em meu peito. Ela só faz um sinal de positivo com a cabeça.

Onde você aprendeu a dirigir como piloto de fuga e onde você estava quando sumiu.

Ela me olha por um segundo e abre um sorriso lindo que ilumina o meu dia aquecendo o meu coração.

Bom eu concordei em esponder uma pergunta é você fez duas então, eu aprendi com meu avô e onde eu estava bom só posso dizer que estava no meu refúgio um lugar que me ajude a restauração o meu equilíbrio. Ela faz uma pausa e continua.
Eu não deveria ter voltado antes, de está bem, só voltei para não deixar minha avó preocupada, mas quando fui ver ela o Sr Reymond estava lá então acabei indo para casa mas logo o meu gatilho me tirou do ar.

Ela me abraçou com mais força e eu retribuir, ficamos ali quietos por mais um tempo, então eu disse vamos embora o pessoal estão preocupados.

Cristian não queria ver ninguém agora

Então podemos ir para minha casa, você precisa se alimentar.

Ela me olha por um instante e diz

Tudo bem,liga pra Kat e diz que estou bem só preciso de um tempo.

Levei Ana para minha casa, enguanto Gabi preparava algo para comermos, eu liguei para Kat e lhe disse que Ana estava melhor mas ainda não queria ir para casa, depois comemos e então coloquei um filme e me sentei no sofá com Ana, puxei ela para os meus braços ela encosta a cabeça em meu peito, e eu sinto um paz nesse simples jesto.
Então lá me pergunta, Cristian porque você está fazendo isso.eu a olho confuso,

Fazendo oque Ana.eu pergunto

Cuidar de mim, esse carinho que está demostrando.

Para o penso na pergunta, e chego a conclusão que não sei só sinto nessecidade de repente estar com ela de pritege lá, mas não digo nada apenas beijo o topo de sua cabeça e a abraço mais.

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