As Minhas Asas

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Olhai para o céu

E espantei-me!

Tudo estava pronto para começar

As trovoadas de prantos

Os prantos começaram a cair

Devagarinho e foram aumentando

Incessantemente sem trégua

Em momento algum parou.

Imaginei ser um bombardeio

De despedida, porque não, de desespero,

Ou ainda de desesperança.

Afinal, o sonhou acabou.

Meu coração, de repente,

Ficou apertado

E entrou em pânico

Fiquei com medo de perder

A cor de minhas asas vermelhas.

Minhas asas estavam molhadas e machucadas,

Pareciam estarem atrofiadas.

Entrei em pânico novamente

E o desespero louco

Envolveu-me completamente.

Estava presa nesse chão de terra batida.

Não poderia nunca mais sair em busca de outros horizontes

Ou sentir o gostinho da liberdade,

Balançar, novamente, minhas asas

E a cor vermelha ressurgir,

Brilhante e com força para

Clarear todo meu ser.

Palavras de PoesiaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora