Episódio 1.

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— E eu que pensei que não veria você hoje - Disse Cristian ao ver Martin chegar atrasado na escola. — Por que do atraso?

— Voltei pra pegar minha água, minha garganta estava seca demais - Responde Martin passando a mão pela garganta.

— O Cristian achou que estava com medo, por conta do dia de hoje - Diz Carine.

— E quem teria receio em vim em uma sexta da pizza - Diz Martin com um enorme sorriso.

— Ah, não - Riu Cristian e pegou seu livro no armário. — Você acha que é sexta da pizza, hoje?

— E não é? - Pergunta Martin Ortega com um receio de que não fosse.

— Trocaram pela sexta do exame final - Diz Carine por Cristian.

— Parte 1 - Disse Cristian. — Segunda, vai ser assim e até os professores nos vererem acabados...

  Todos os olhares foram para Simone que falava agitada com o pai no corredor, a menina saio com o pai, deixando seus amigos sem entender nada.

— O coroa parecia preocupado - Comenta Cristian.

— Já sei! - Martin começou à andar em direção a biblioteca. — Vamos estudar de última hora!

— Boa sorte - Disse Carine se virando para ir lá fora.

  Martin passou pelo professor da prova e com um aceno de cabeça entrou na biblioteca. Estavam alguns alunos com livros e no computador. apenas um computador estava livre.

— Vou usar o computador 8, tenho uma prova à alguns minutos - Disse Martin a bibliotecária, que acenou com pouca animação para ele e voltou para suas palavras cruzadas.

   O computador ficava perto da janela, e ao olhar para ela, viu que uma chuva pesada viria. Colocou o fone de ouvido e em uma música aleatória, começou a pesquisar sobre...

— O que era mesmo? - Se perguntou Martin. — Merda, estou ferrado hoje mesmo.

  Se levantou para pedir ajuda a bibliotecária, que levantou um olhar cansado para ele.

— Sabe qual é o conteúdo que vai cair na prova do terceiro ano b, hoje?

— Meu trabalho se consentra aqui... - Os dois olharam para fora, de onde a chuva já caia e parecia que vinham gritos de dor e pedidos de socorros. Mas podia não ser nada. — Não sei nada sobre a sua prova, garoto.

— Ah, que bom - Martin voltou a sua mesa e colocou os fones. — Gostava mais quando era a Matilda ai - Comentou.

   Mesmo com o som da música, Martin escutava lá no fundo gritos e o barulho das milhares de gotas caindo sobre a escola e pela cidade de Escandinávia. Até que alguém o observava.

— Você me assuntou - Disse Martin tirando os fones e encarando Lúcia. — Está tudo bem?

— Você vai pirar quando ver isso - Lúcia vai até a janela e espera Martin. — Olhe o que está acontecendo com as pessoas lá fora.

   Martin vai até a janela e olha para fora, com o vidro meio embaçado, ele vê mais de vinte pessoas caídas pelo campos, e outras indo ao socorro delas, não demorando muito para terem espasmos e caírem também.

— É melhor não sair na chuva em um ato de heroísmo - Diz Lúcia e vai para sair da biblioteca. — E nós sabemos que você não leva jeito para herói, Martin.

— Eu sei... - Martin se pois ao lado de Lúcia. — Se não, você não estaria aqui me dizendo isso. Semanas difíceis, pode ter certeza.

  Lúcia pareceu sorrir nessa hora, de pele como a neve e de sardas sobre as maçãs do rosto, seus olhos castanhos claros focaram em Martin, cabisbaixo.

— Não fique assim, pelo menos não hoje - Diz ela se afastando para ir. — Pelo menos não hoje, apesar de que não tem como ficar pior - Disse virando um corredor.

— Eu sei - Martin lembrara dos amigos, correndo para a sala, viu poucos alunos assustados, mas sem sinal de Cristian, ou, Carine.

   Algumas pessoas choravam, se escutava sons de sirenes, e o silêncio depois da chuva. Martin viu que era seguro ir para fora e viu mais corpos que não dava para ver pela janela. Dezenas de calouros, professores, todos pego pela chuva.

— Você viu meu irmão? - Perguntou uma das alunas, que Martin nunca havia falado antes.

— Não, sinto muito - Respondeu e suas pernas tremeram ao ver Cristian e Carine perto do banco em que sempre sentavam para lanchar.

  Seus corpos estavam caido de uma forma estranha por conta do resultado que causou a chuva. O lanche estava molhado e com apenas uma mordida, uma bile de cor forte escorria da boca de ambos, seus olhos virados para cima, assustados. A chuva não parecia ácida, mas ainda sim, matou 90% dos estudantes da universidade de Escandinávia. E se Martin tivesse lá fora, seria mais um. Assustado, ele voltou para dentro, o céu ainda estava nublado. Corria risco de voltar a chover.

                          THE RAIN
                 DEPOIS DA CHUVA.

   Se inicia aqui uma jornada até o final da parte 1 de The Rain, depois da chuva. É uma fanfic, baseada na série original Netflix (The Rain). Traduzido como A chuva! Toda trama é baseada na série, mas já falo que o salto temporal não vai ser tão rápido, como na série, que foi de seis anos após a primeira chuva matar dezenas. Mas é isso, para acompanhar a história, se não adicionou ainda a história à sua biblioteca, está esperando o que?

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THE RAIN - Depois da Chuva.Onde histórias criam vida. Descubra agora