Alta Velocidade

Capítulo 2

Hey meus dengos, eu esqueci de uma informação importante, mas corrigi, a Lu faz Direito, ok? Votem e comentem, vamos interagir, bbs! Tia ama vocês.

Company, always on the run 
Destiny is a rising sun 
...

Bad company, I can't deny 
Bad company, 'til the day I die

"Bad Company – Bad Company"

  Raffael era definitivamente a personificação de um bad boy. Irritante, sarcástico, rude e TOTAL e DEFINITIVAMENTE sexy. Mas também era muito na dele, chamava muita atenção pela beleza e pelo estilo, mas não ligava muito. O cabelo mais ou menos comprido e loiro ficava sempre desarrumado no sentido de construção da palavra, ele o mantinha desarrumado por causa da mania de mexer nele, assim como no piercing no nariz. Os olhos azuis e grandes berravam que o cara era problema. O corpo era magro, mas definitivamente musculoso. A boca deixava as meninas e alguns meninos da faculdade loucos, subindo pelas paredes. As chaves da moto sempre penduradas no cós da calça, sempre pronto para correr.

Era um cara que embora estivesse sempre rodeado de gente, gostava muito de ficar sozinho. Seu lugar favorito era em cima do seu dragão. Sua moto, a única que lhe acompanha e nunca lhe largava, e também a companhia do seu primo, Thiago, que esteve presente nos piores momentos, dos momentos que ele achou que nunca se recuperaria. Fez também alguns colegas através de Thiago, que era extremamente comunicativo. Dificilmente puxava conversa. Embora fosse mais na dele, adorava atenção, mas não fazia de tudo para chamá-la.

No momento que ele falou com aquela garota, ele nem acreditou que era ele mesmo falando. Ela só tinha pedido para sentar, e ele realmente não se importava, mas queria um motivo para continuar a conversa. Ele sabia que não havia lugar para sentar, que ela ficaria por ali. Quer dizer, ela poderia desistir e ir embora, mas ela não parecia ser o tipo de garota que desistia.

-A gente ainda vai se encontrar por aqui.

E ele sabia que ainda iam, e mais, ele queria isso. Seu telefone tocou

-Alô, Thiago?

-Mano, cadê tu?

-Aqui na lanchonete. Acabei de conhecer um furacão.

-Não resistiu ao seu charme e caiu babando?

-Mnn, olha, não sei se ela se encantou com meu charme não. - Raffa gargalhou – Acho que foi o contrário, mas quando te encontrar te explico, cadê tu?

-Na sala, a professora já chegou.

-Te encontro aí.

-Vem logo, que por aqui chegou um furacão também.

∞

Quando Raffael entrou na sala, ele entendeu de qual furacão ele estava falando. Lusiane estava sentada bem ali, perto de seu primo, entre os dois só havia uma cadeira vazia, a cadeira que seu primo tinha guardado. Thiago acenou discretamente para o outro.

-Com licença, professora. Desculpe o atraso.

-Espero que tenha um bom motivo, senhor?

-Raffael, Raffael Cursino. E meu motivo é razoavelmente aceitável.

-E qual seria?

-Eu encontrei um furacão no caminho para cá. - A turma riu e ele piscou para Lusiane, que revirou os olhos e sorriu irônica, mas fingiu que o loiro nem existia. Ele se sentou e a professora continuou a aula. Ele estava sentado bem atrás de Lusiane, aproveitou para cochichar no ouvido dela.

-Eu disse que a gente ia se encontrar. - O primo olhava embasbacado. Provavelmente perguntaria muitas coisas depois. Lu, pigarreou e a professora parou.

-Lusiane? Algum problema?

-Não, professora, desculpe, prossiga.

-Aliás, por que a senhora só veio hoje para a aula?

-Incompatibilidade de horários, precisei mudar uma disciplina e escolhi a sua turma.

-Entendi! E agora, posso continuar minha aula?

-Sim, professora. - Ela virou e olhou feio para Raffael. 

  ∞

Gente, outra surpresa para quem leu até o final, a nossa Lusiane. A Marcela Tumas, linda <3 XOXO, não esqueçam de votar... e me digam, o que esperam da história?