A reunião.

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Capítulo XXII

- Sim... sou eu mesma. - Francine respondeu, parecia não entender nada.

- Mas... mas.. o que você está fazendo aqui? - Perguntei em choque.

- Digo mesmo para você. - Ela cruzou os braços.

- Eu moro aqui. - Falei. - E você??

- Eu bem que vi que você era diferente. - Ela sorriu. - Olha Bryan, a Alicia é uma vampira.

- Bryan?? - Fiquei de boca aberta.

O Rapaz que estava de oculos o tirou e ficou chocado ao me reconhecer.

- Vocês são vampiros?? - Perguntei em choque.

- Siim, agora faz sentindo você acha vampiro virando a esquina. - Ela sorriu animada, enquanto eu estava em choque.

- Mas... se vocês são vampiros... e o Nathan? - Estava confusa.

- Não querida, ele não é vampiro. A história é longa.

- Bem longa... - Acrescentou Bryan.

- Que engraçado a gente tem a noite toda ainda, então sugiro que comecem a contar. - Falei mesmo, me senti ousada.

- Certo então, aonde neste castelo é o lugar mais privado? - Ela sugeriu.

- Sigam me. - Falei e acelerei, levei os dois até meu antigo quarto.

- Feche a porta. - Pedi depois que já estávamos dentro do quarto. - Ignorem a poeira, já tem um tempo que não é limpado aqui. - Sentei em uma das poltronas que estava no quarto, Bryan ficou em pé próximo a porta, e Francine sentou em outra poltrona. - comece.

- Então, eu tenho 204 anos, sou líder do clã Ocean em Atlanta, Georgia. Sou pura, casei com o pai do Bryan e do Nathan, ele também era puro, eu era muito nova quando casei, ficamos casados quase 100 anos, mas um vampiro matou ele, quando o Bryan e o Nathan tinham 8 e 10 anos. Bryan nasceu vampiro, porém Nathan não, ele é considerado vampiro adormecido, não sei se você sabe mas um vamp...

- Um vampiro adormecido e quando um mortal tem sangue vampiro nas veias mas não nasceu sendo um, então o sangue fica adormecido o tornando mortal, até que alguém o transforme, ou, o instinto surja sozinho. - A interrompi.

- Isto mesmo. - Ela sorriu e Bryan também. - Sendo assim, ele não é considerado vampiro. Eu não tive coragem de o transformar, pois, eu admiro a mortalidade, eu quando mais nova, desejava ser mortal, mas não é possível.

- Não. - Concordei.

- Então não tive coragem de transformar ele. - Ela cruzou as pernas. - Mas me fale de você, já que estamos nos conhecendo bem.

- Como sabem, eu sou Alicia, filha de Magno...

- Você é a filha do Magno? - Francine estava chocada.

- Sim. - Cruzei meus braços. - Tenho 118 anos, e sou impura. Não tenho muito para falar de mim.

- Como conheceu meu irmão? - Perguntou Bryan.

- É estou curiosa também, como aquele moleque encontrou uma vampira. - Reforçou Francine.

- Sou aluna dele na faculdade, ele passou a emprestar livros de sua coleção, viramos amigos desde então.

- Ele sabe que você é uma vampira? - Bryan falou.

- Não, não sou louca de contar, mas ele sabe sobre vocês? - Perguntei.

- Não... mas temo que uma hora ele irá descobrir. - Francine se levantou e começou a andar - Ele irá notar que estará envelhecendo e nós não, talvez fique louco, e eu precisarei contar. - ela parou de andar e olhou para mim. - e você sabe o que os monarcas fazem com mortais que sabem nosso segredo, né?

 Imortal (LIVRO I) >CONCLUÍDO<Onde histórias criam vida. Descubra agora