Demonio.

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Capítulo XXIII 

- Como? - Eu não quis acreditar.

- É verdade, mas não sei o motivo de ele querer você. - Adam pareceu pensativo. 

Estava indignada com o que acabará de descobrir. Levantei e andei em passos lento pelo quarto, estava tentando entender o motivo, mas sem sucesso eu desisti de pensar.

- Por isto quero falar com seu pai. - sugeriu. 

Então um breve pensamento venho em minha cabeça que fez eu surtar. Voltei para cama de Adam e me aproximei o máximo que pude. 

- Adam, por favor, não conte a ele. - Falei assustada.

- E por que? Eu não posso falar? 

- Adam, se meu pai souber ele vai tornar minha vida em um inferno novamente. Ele vai querer que eu volte a morar no castelo, e não poderei sair, até que o culpado seja capturado, então por tudo que você acha mais sagrado, não conte, eu te imploro. - Supliquei.

- Alicia, se for para te proteger eu farei o que for preciso para te manter segura, mesmo que isto custe sua liberdade. - ele ficou serio.

- Então, você pode esquecer que eu existo. - Falei mais seria ainda que ele.

- Alicia... - Não respondi. - Então o que sugere?

- Ha... não sei... mas farei qualquer coisa... já sei! - Fiz uma pausa. - Você volta a ser meu guardião, vem morar comigo no apartamento, aonde eu for você vai, então estará me protegendo, e eu não perderei minha liberdade e estarei segura, como você quer. 

Adam refletiu a sugestão por um tempo e falou.

- Certo então, mas me deixe recuperar 100%, e até eu melhorar eu quero você aqui, preciso ter certeza que está segura.

- Certo. Então não contará? - Perguntei.

- Sim... Mas fique sabendo, que eu contando ou não, uma hora Magno descubrirá o que o lobisomem quer, esteja preparada. 

- Até lá, eu estarei preparada. 

*****

Logo os demais vampiros souberam que Adam havia acordado; Tive que sair do quarto já que Magno queria falar a sós com ele, tentar descobrir o motivo, mas Adam foi fiel a promessa que me fizera. 

A reunião foi um sucesso, os líderes voltaram para seus clãs. Eu ainda não conseguia acreditar sobre Francine e o Bryan, na verdade não sabia qual havia me assustado mais, sobre a mãe de Nathan ou sobre o lobisomem que quer me pegar, - Acho que foi a mãe do Nathan mesmo- . Antes de ela partir, ela me fez prometer que não o contasse que eu a tinha visto e muito menos falar a real identidade dela, obvio que não ia contar. 

Nos últimos 5 dias, eu passei as noites ainda no castelo, e durante o dia voltava para cidade para continuar minha rotina de sempre. Adam estava se recuperando super bem, já estava para receber alta. Ele havia comentado com Magno sobre mudar para meu apartamento para me proteger, e ele acabou concordando. Não é que ele não se importe com a saúde do Adam, pelo contrário, ele tem o Adam como seu filho, é que Magno, não conhecia ninguém melhor para fazer este tipo de serviço. 

No dia em que Adam conseguiu a Alta eu, como era de costume, estava preste a sair do castelo e ir trabalhar, mas me avisaram que ele estava saindo da ala hospitalar, corri para ver se era verdade. Chegando na ala, ao entrar no quarto aonde Adam ficava ele não se encontrava mais lá. Então me direcionei até o quarto dele, a porta estava aberta, então entrei e parei assim que o vi. O mesmo estava já com suas roupas de rotina, pretas, cabelo molhado parecia ter acabado de tomar banho, estava ajeitando uma mala.

 Imortal (LIVRO I) >CONCLUÍDO<Onde histórias criam vida. Descubra agora