Capítulo XXXIII
Abri meus olhos lentamente, minha cabeça estava dolorida. Não só minha cabeça, mas como o restante do meu corpo. Levei a mão na testa e ao ver estava cheia de sangue. Não era comum eu sangrar, pois meu corpo se cura sozinho. Contudo, eu havia tomado pouca dose, e meu corpo estava com pouca energia, por isto não estava se curando rápido.
Mexi minha cabeça devagar para ver o local. Estava deitada no chão, frio e sujo. O lugar estava bem escuro, apenas dava para ver alguns feixes de luz que vinham de lugares aleatórios. Não consegui notar se estava sozinha mas mesmo assim, resolvi tentar levantar meu corpo.
Apoiei meus braços no chão e me virei para levantar. Minha calça já estava toda rasgada na barra e nos joelhos o mesmo com minha blusa. Estava imunda, descabelada e coberta de sangue.
- Por que você não facilita? - A voz do demônio falou de algum canto da sala escura.
Me arrastei pelo chão em busca de algum lugar para se proteger, mas ele surgiu e subiu em cima de mim me fazendo deitar de costas no chão. Ele segurou meus braços contra o chão. tentei lutar contra ele mas foi em vão.
- Você é uma patética Alicia. Acreditou mesmo que fugiria de minhas garras? - Perguntou com um sorriso irônico; Ainda me relutava. - Não adianta lutar, você é fraca.
- Eu nunca irei desistir de lutar contra você!! - Gritei, e em seguida cuspi em seu olho.
- Gosto de mulheres difíceis. - Riu novamente.
Assim que ele riu ironicamente ele levou uma das mãos dele em direção do meu corpo e passou a deslizar por minha barriga, levantou minha blusa e tocou em minha pele, passando seus dedos imundos.
- AAA!!!!! Me solta!!!! - Eu gritava e me debatia, não iria deixar ele me usar.
- Pode gritar, ninguém irá te ouvir! - Ele falou e depois levou seus lábios até meu pescoço e depositou diversos beijos e mordidas.
Eu sempre me debatia para que ele parasse mais era em vão, Valentim era muito forte, então algo me venho na cabeça, talvez uma ideia idiota mas que na minha cabeça poderia funcionar, eu iria permitir que fizesse o que quiser comigo... até certo ponto. Parei de relutar e ficar calma, Valentim achou estranho e até parou para me olhar, estava sem entender.
- Resolveu aceitar seu triste fim? - zombou da minha cara; Não respondi nada, e ao contrário de antes, fingi gemer enquanto ele continuava a passar a mão em meu corpo. Eu queria chorar, estava me segurando, para que no momento certo o atacasse.
Valentim subiu sua mão direita até meu seio e o apertou. Sua mão esquerda ainda estava segurando minhas mãos então ainda não podia me defender. Voltei novamente a gemer e tentei máximo ficar relaxada. Então senti que aquele monstro soltou minhas mãos, mas mesmo assim continuei sem atacar. Minha intenção era que ele acreditasse que eu havia desistido de lutar.
Ele beijou o restante de minha barriga e foi descendo seus lábios em direção das minhas partes intimas. Começou a arrancar minha calça, porém o impedi e rodei ele fazendo ele ficar deitado no chão, enquanto eu estava em cima dele. Ao notar o que havia feito, ele logo agarrou minha cintura com as pernas me prendendo, e segurou meus braços, talvez estivesse com receio de que eu atacasse.
- Como você quer que eu colabore se você fica me prendendo? - Falei.
- Não confio em você Alicia. - Falou.
- Que pena, pois estava tão gostoso. - Menti e fiz cara de safada.
Valentim refletiu por alguns segundo e então soltou meus braços, se eu quisesse o atacar eu já poderia, porém ele estaria esperto comigo, teria que enrolar ele mais, então tive que continuar o meu plano. Deitei meu corpo por cima do dele e mordi levemente seu pescoço, e mesmo arranhou minhas costas. Depois desci os beijos e mordidas pelo abdomen dele. Meu rosto já estava chegando próximo ao ''precioso'' dele. Levantei meus olhos para olhar ele, o mesmo estava totalmente preso ao desejo.
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Imortal (LIVRO I) >CONCLUÍDO<
VampireAtenção! Esse livro está em revisão. Pode haver alteração em diversos capítulos. Trilogia Imortal - Primeiro Livro. Alicia, acabou de completar seu 18 anos, digo, 118° ano de sua vida imortal. Isto mesmo, ela é uma vampira. E o que tem de tão espec...