every note- parte 2

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20, Março de 2018
Mesmo dia

*Mitch P.O.V*

Depois e sairmos do McDonald's, fomos logo pra casa do Scott, mesmo porque já estava bem tarde.

- cheeu. - Scott disse assim que entramos.

- o que? - Michael perguntou.

- quem entendeu entendeu.

- ah tá. - Michael disse depois de um tempo pensando e riu baixo.

- ãh, gente eu já tô indo.

- já vai dormir? São só 23:26.

- bem... sim, já vou. Boa noite.

- no caso, esse argumento é pro Scott. Já estou indo. Thau Mitch, thau albino.

- thau. - falei, subindo as escadas.

Ouvi a porta da frente bater e apressei meus passos. Entrei no banheiro e fechei a porta após mim. Passei a tranca e soltei um suspiro "aliviado".

- isso de novo não. - sussurrei pra mim mesmo.

Desde mais cedo já estava me sentindo mal, mas sempre tento parecer bem, mesmo que eu nunca esteja bem.

Senti pontadas no meus estômago, que doía como milhões de facas entrando sem pena em mim.

Quando tudo parecia que ia jorrar de mim, me ajoelhei em frente ao sanitário e deixei aquilo sair.

A sensação de estar vazio...
Estava de volta em mim. Era pertubador, mesmo algo com o qual consenti por muito tempo.

Pode me chamar de masoquista, até porque é assim que descrevo, mas não sou sádico a esse ponto de qualquer maneira.

Apertei a descarga e me levantei. Escovei os dentes e tomei um banho antes de me soltar daquela situação diária.

- Mitch, você tá bem? - Scott perguntou assim que me viu.

- es...tou sim. Só com sono. Boa noite Scott.

- hum, boa noite. - ele me deu um beijo na testa e desceu as escadas.

*Emma P.O.V*

eu e Louis nos despedimos do pessoal e fomos pra minha casa. Ele foi dormir lá aquele dia.

Logo que chegamos, Thomas saiu de algum lugar debaixo da terra, do ar ou sei lá e começou a correr ao nosso redor, como aqueles indíos brasileiros que vi uma vez.

- eeeeeee. - ele repetia enquanto o seguiamos com os olhos.

- para Tom. - segurei seus braços quando ele passou por mim. Mas ele continuava rindo.

- o que esse garoto tomou hoje? - Louis perguntou.

- ãh, provavelmente ele achou meus energéticos.

- jura? Desde quando você bebe essas preulas?

- quase nunca. Só quando eu preciso ficar acordada até mais tarde, daí eu tomo uma lata.

- eu bebo café quando preciso ficar acordado.

- eu odeio café.

Ele fez uma falsa expressão ofendida.

- o que? Sua desertora. Devia te matar aqui e agora.

Behind the MaskOnde histórias criam vida. Descubra agora