A academia de heróis U.A. é um grande ícone de formação de heróis, sendo não somente por sua educação com os melhores profissionais como professores, mas também por possuir uma estrutura que condizia com o seu símbolo de escola número um.
A academia era formada por quatro prédios retangulares altos, os quais se interligavam por corredores a partir do centro de cada um, de forma que, quando se observada de frente, a escola parecia um “H” gigante. Além disso, existiam inúmeras salas e campos de treinamento para os alunos dos diferentes cursos. E como não sendo diferente, o salão para as refeições da academia também era enorme, com acesso a um primeiro andar nas laterais do local, feito para acomodar os estudantes de todas as classes e anos. As comidas eram vendidas a um preço modesto, assim qualquer um poderia comprar.
Entretanto, mesmo que a U.A. fosse uma escola diversificada, ainda assim, possuía uma grande barreira entre os alunos de cursos diferentes. Dessa forma, cada turma se concentrava em um lugar no refeitório. Enquanto os aspirantes a heróis preferiam se sentar no centro do salão, os outros se concentravam nas extremidades e no primeiro andar do local.
Essa era a rotina na hora do almoço para eles.
Dado o fato, ao verem uma estudante de outro curso ‘invadir’ a área daqueles pertencentes ao curso heróis, os alunos estranharam. Alguns concluíram que ela provavelmente viera provocá-los, afinal, o Festival Esportivo iria ocorrer em 3 meses. Já outros resolveram não ligar muito para o que acontecia e continuaram a almoçar.
Porém, a conclusão dos primeiros não era precipitada, afinal, acontecia de todo ano ocorrer de alguém, ou da classe toda, desafiar os alunos do curso de heróis. Já que se ganhasse o Festival Esportivo, este teria a chance de ir para o curso dos sonhos, e se tornar um herói profissional.
Quanto a referida, [S/n] só faltava cavar um buraco para se esconder de tamanha vergonha. Veja bem, ela não era tímida, mas ter um monte de gente a encarando não era nada confortável para si. Alguns até mesmo paravam de conversar só para a observarem.
A tentação de correr era grande.
“Lembre-se: é para retribuir, ele salvou sua vida. Não corra agora que já está tão perto!”, ela tentava a todo custo se convencer a continuar procurando naquele mar de mesas, o rapaz que a salvara no dia anterior.
O mesmo garoto que precisava da sua ajuda, caso não conseguisse controlar a raiva.
A menina suspirou aliviada, quando finalmente encontrou a cabeleira loira do mesmo.
Bakugou estava em uma mesa com mais quatro rapazes, um se sentava ao seu lado, e os outros três na sua frente. Como as mesas da U.A. não possuíam cadeiras e sim bancos retangulares com encosto, haviam lugares para mais duas pessoas, já que cabiam três de cada lado.
Enquanto eles conversavam animadamente, o estudante expressava uma cara fechada ao mesmo tempo em que almoçava, quase como se não quisesse estar ali.
[S/n] achou engraçado o contraste entre o rapaz e os amigos dele, mas segurou a risada para não chamar mais atenção para si.
Ela se aproximou da mesa, segurava em suas mãos a bandeja com o seu almoço. Assim que foi notada os garotos se calaram para a observar. A jovem foi para o lado de Katsuki, os olhares dos dois se encontraram, porém, como o rapaz não falara nada resolveu se pronunciar:
- Bakugou-san, posso me sentar junto com você? – Sorriu sem graça. Esperava que o loiro não achasse que ela estava ‘forçando a barra’ para cima dele por ter ido até ali. Mas trato era trato, e ela havia dito que o ajudaria.
Sem saber como reagir diante da aproximação dela, Bakugou se limitou a assentir positivamente e se afastar para a mesma sentar-se ao seu lado. Diferente de sua expressão de poucos amigos, estava surpreso na verdade. Havia subestimado a coragem da menina para vir até onde ele estava.
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Watashi no Hero - Imagine Bakugou Katsuki
Fanfic[S\n] era só uma estudante qualquer do curso de Estudos Gerais. E só o que se passava pela cabeça da menina era se formar e entrar em alguma faculdade para enfim trabalhar no emprego dos sonhos. Mas nunca se passou pela cabeça da jovem que, por cau...