“Onde você for, estaremos unidos, eu começo onde você termina. Certas coisas são eternas.” – Autor desconhecido.
- Como eu já disse. Ela tinha olhos de cobra e usava um vestido preto curto, e tinha um decote. – [S/n] já perdeu as contas de quantas vezes já havia falado a descrição da mulher para o policial.
A mesma que fazia parte da gangue de vilões que a atacara mais cedo, enquanto voltava para casa.
- Ela tinha cabelos vermelhos longos. – O fardado anotava tudo o que ela dizia, mas sempre voltava a perguntar se ela tinha certeza, porque, segundo ele, descrições de vítimas pós-traumas não eram muito válidas. – Eu me lembro perfeitamente dela. – Acrescentou para dar mais veracidade ao seu relado.
- Mas tem-
A menina estava quase mandando o cara ir passear, quando Bakugou o interrompe.
- Escuta aqui, se você perguntar novamente se ela tem ou não certeza, eu vou fazer você engolir esse maldito caderno. – Ele não gritou, ao contrário, o tom usado fora mais baixo do que em uma conversa normal, mas quanto ao tom que usou, foi ameaçador.
[S/n] tinha certeza de que ele era capaz de cumprir com a ameaça se o cara se atrevesse a perguntar de novo.
- Entendo. – Ela admirou o policial por ele ter conseguido manter a voz profissional, quando ficara óbvio que ficou com medo. – Então, boa tarde crianças.
Eles observaram o homem se afastar em silêncio. E viram quando o policial entregou o caderno ao chefe.
- Aqui, chefe Kusaki.
Depois dele analisar as informações, o fardado falou alto para os subordinados:
- Vamos começar a procurar pela mulher fugitiva a partir de agora! – Alguns dos homens o encararam surpresos, e outros confusos pela ordem. – Pela descrição que eu tenho aqui ela é muito perigosa. E de acordo com os relatórios que recebemos, grandes partes das meninas que supomos terem sido vítimas dessa mesma gangue, morreram envenenadas. - Ele deu uma pausa. - E aqui diz que ela pode ter uma individualidade de cobra.
A estudante ao ouvir a fala do homem arregalou os olhos, ela poderia ter morrido envenenada também?
- Vocês vão procurar no norte da cidade, - Apontou para quatro policiais. – vocês cinco no lado oeste, há muitos becos por lá; e vocês quatro ‘pra leste. Ligarei ‘pro Murasaki ‘pra mandar reforços e cobrir a maior área possível.
[S/n] já estava ficando tonta, o chefe distribuía as ordens muito rápido.
"Como esperado de um profissional.", pensou consigo mesma, admirada.
O homem pôs as mãos atrás do corpo, deixando a coluna ereta em sinal claro de liderança.
- O resto, levem os presos para delegacia. Agora ouçam: - O tom de voz dele subiu. – a mulher tem cabelos vermelhos, usa vestido preto decotado e tem olhos de cobra, e ela é extremamente perigosa, entendido?
Os policiais emitiram um som unânime de concordância.
- Ótimo, vão agora! – Ordenou, na mesma hora os homens saíram para executar as ordens impostas.
A menina encarou o cenário meio em dúvida se falava alguma coisa, mas o loiro foi mais rápido para se decidir.
- Ei! – Katsuki foi até onde o chefe dos policiais se encontrava, o homem o encarou feio pelo modo mal-educado do rapaz. – Você não vai mandar nenhum dos seus soldadinhos vigiar aqui? – Questionou franzindo a testa.
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Watashi no Hero - Imagine Bakugou Katsuki
Hayran Kurgu[S\n] era só uma estudante qualquer do curso de Estudos Gerais. E só o que se passava pela cabeça da menina era se formar e entrar em alguma faculdade para enfim trabalhar no emprego dos sonhos. Mas nunca se passou pela cabeça da jovem que, por cau...