Caso quase impossível

Capítulo I : Um corpo no celeiro

Um ar frio congela a pacata cidade de Floresville no Texas, exatas 6 horas da manhã uma ambulância e uma viatura policial são acionadas, um corpo encontrado morto dentro de um celeiro, um assassinato brutal, pelas marcas o assassino havia usado diferentes ferramentas pra causar a morte do indivíduo,deduziu Sophie, uma cena terrível pra pessoas com um estômago fraco, de acordo com a polícia local a vítima havia sido torturada com o manuseio de uma faca de açougueiro e após muito sangue levou de duas à três pancadas no crânio com uma marreta de cerca de 3kg, o corpo apresentava sinais de luta corporal e o mais intrigante de tudo é que haviam marcas feitas com um objeto de corte bem afiado, o corpo apresentava uma frase escrita em seu peitoral, uma mensagem criptografada dizendo ; " Em breve voltarei! "
Sophie estava em choque com a cena de crime, limparam o local e levaram o corpo até o laboratório para esperar uma autópsia
do corpo que levava cerca de 4 horas pra ficar pronto, na autópsia todas as previsões de Sophie foram confirmadas e também surgiram algumas pistas;
Pista número 1 : O corpo tinha muitas digitais de diferentes pessoas.
Pista número 2 : A ferramenta usada para marcar a mensagem criptografada na pele do cadáver era desconhecida, mas tudo indicava que haviam perfurado a mensagem e queimado as bordas com algum objeto muito quente, para estancar o sangue.
Sophie ficou perplexa, jamais havia se deparado com uma cena tão horripilante quanto aquela, foi até sua casa e sentou em sua espreguiçadeira, ficou um bom tempo pensando na mensagem que haviam deixado no corpo do indivíduo morto no celeiro, seria uma ameaça? Mas e se talvez fosse, essa ameaça era para atingir à ela?. Sophie teve seus pensamentos interrompidos ao ouvir batidas repentinas na porta, ficou com medo de abrir e antes mesmo de colocar a mão na maçaneta apanhou sua arma, ao abrir a porta se deparou com Arthur Andrews, um colega de trabalho:
- Calma Sophie, que isso, sou eu...
- Que susto Arthur! Da próxima vez avise que irá aparecer por aqui!
- Tá bom, tá tudo bem ? Percebi que estava passando mal quando estávamos examinando a cena do crime.
- Foi só um enjôo, aquilo era desumano demais, eu não acredito que alguém seja capaz de praticar tal ato com outro ser humano, isso é de se preocupar, se ele foi a primeira vítima, quem será a segunda ?
- Você tem que parar com essas paranóias, Talvez aquela mensagem não tenha significado algum...
- Tem Arthur, ele não ia se dar ao trabalho pra fazer algo sem significado...
- Pode até ser, mas é melhor você descansar! - disse Arthur se levantando e indo em direção à saída.
- Também acho! Boa noite e até amanhã!
- Até!
Sophie fechou a porta e deslizou até o chão pela mesma, pensou que ela iria perder o controle, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo de novo, não era possível...

Um segredo guardado por gerações acabaria com toda a minha carreira profissional,e se ele vir à tona no momento tudo estará perdido.
-Sophie Santiny