•Clara on:
1 mês após o ocorrido...
Se passou um mês e eu ainda não tive coragem de contar para ninguém sobre o ocorrido. Ultimamente estou sentindo muitos enjoos, sono e muita fome, mas eu me recuso à pensar na possibilidade de eu estar grávida e meu bebe ser fruto de um estrupo.
Durante esse tempo eu não saía para nada, à não ser para ir a escola. Agora estou indo no posto para tirar minha dúvida. Se realmente eu estiver grávida vou ter que contar imediatamente para meus país, fico com medo da reação do meu pai que não vai ser nada boa. Mas se caso eu estiver grávida eu não irei abortar disso tenho certeza, à criança não tem culpa de tudo que aconteceu.
Cheguei no posto, fiz minha ficha e estou aguardando me chamarem. Não demorou muito e meu nome já foi chamado; fiz à colheita de sangue e fiquei esperando...
15 minutos depois saiu o resultado. Uma parte de mim dizia para eu abrir e a outra já dizia para eu rasgar o papel e seguir à vida normalmente. Mas eu precisa abrir para tomar um rumo em minha vida. Então tomei coragem e abri, e lá estava:
:POSITIVO:
Me bateu um desespero na hora, eu queria chorar, mas ali não era o lugar ideal. Fui para à casa da Rafa, eu iria contar para ela. Ela sim não iria me julgar, apenas iria me aconselhar e me dar às direções certas para eu seguir meu rumo.
Depois de contar tudo bem detalhado para ela, à mesma me aconselhou a contar para meus país, e também disse que estaria comigo para o que eu precisar. Me prometeu que nunca me abandonaria. Depois de um bom tempo conversando; pesquisando tudo sobre gravidez; discutindo sobre os supostos nomes, eu resolvo ir embora e contar logo para os meus país.
Cheguei em casa tomei um banho e ajudei à minha mãe preparar a janta como de costume, já que Lorena só pensa em macho, ou melhor, em sentar para traficante. Para meus país ela é uma santa, pena que eles não conhecem à verdadeira filha deles.
Terminei de ajudar a por à mesa e fui lavar às mãos. Estavamos todos comendo quando eu decidi que aquele era o momento certo para eu contar à eles. Fui logo falando que precisava contar uma coisa muito importante à eles e que essa coisa iria mudar no destino de todos na nossa família; Lorena já foi logo saindo avisando que iria dormir na casa de sua amiga. Quem não conhece ela acredita. Pena que à casa da amiga dela é o quartinho dos traficantes.
-Mãe, pai, espero que me apoiem, e não me julguem. Preciso muito de vocês comigo apartir de hoje._Falei já com os olhos marejados.
-Conte com a gente minha filha, estamos aqui para te ajudar ao que você precisar!_Minha mãe disse vindo até mim me abraçando e voltando a ocupar seu lugar na mesa. Meu pai apenas assentiu com à cabeça, me fazendo temer a reação que ele poderia ter. Então eu tomei coragem e começei a falar.
-Exatamente 1 mês atrás quando eu estava voltando da casa da rafa_Parei por causa das lágrimas qie já escorriam sem mais delongas. À caminho de casa, já estava bem próxima daqui de casa, quando eu entrei na rua onde estava escura e tinha um homem e tinha um homem. Eu tentei correr, mas ele me alcançou..._Nesse momento minha mãe já chorava bastante e meu pai apenas negava com a cabeça, com uma cara derrotada. Ele abusou de mim mãe, eu gritei, mas ninguém me ajudou, pedi socorro e nada._Começei à entrar em desespero com a cena em minha mente, minha mãe e meu pai me deram um abraço forte.
-Ainda há uma coisa que vocês precisam saber._Falei de cabeça baixa.
-Fale minha filha._Minha mãe disse acariciando meus cabelos.
Continua...