Capítulo.7

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— Infernos! Você atirou em mim?! — grita Lucas, olhando para parede onde a bala pegou

— Desculpa — falo sem saber o que fazer — na-não foi minha intenção

— Você aponta a arma para mim, ameaça que vai atirar e não foi sua intenção? — fala vindo em minha direção — vai pro inferno, Laura! — arranca a arma da minha mão com tudo

— Eu juro que não foi intencional. O culpado foi ele que me assustou — Aponto para o homem que está morrendo de rir neste momento

— Desculpa, é que foi muito engraçado — fala tentando se controlar — a propósito, meu nome é delícia, mas todos me chamam de gostoso.

— Cala essa merda de boca, Pedro — grita nervoso e se joga no sofá — O que você quer mesmo?

— O pacote chegou — diz já saindo, mas antes olha pra mim e fala — da próxima, ver se não erra

— Vai se foder — fala Lucas, jogando um travesseiro na direção dele

— Vem comigo, gostoso — fala rindo e vai embora.

— Me desculpe — olho para as minhas mãos — Eu juro que foi sem querer, eu sei que neste momento você quer me matar e eu entendo, mas só não me mata, por favor... — olho para ele e ele está me olhando com um olhar de dar medo — Eu não queria chegar neste ponto, mas eu quero que você saiba que se eu não sair viva daqui, um boato de que o seu pau é pequeno vai se espalhar e.. — ele se levanta e vem andando até mim — não é nada bom isso, né?— falo dando um passo para trás

— Eu não vou te machucar. A culpa de você ter atirado foi minha — fala e solta uma grande respiração — Olha, você não pode ficar aqui, o seu pai é delegado e eu não tô afim de problemas pra mim

— Foi um erro ter vindo aqui. Não sei nem por que eu vim — falo pegando minha bolsa para ir embora, mas ele segura minha mão me impedindo

— Calma aí, você não vai ficar aqui, mas vou arranjar um canto para você — me da um sorriso — posso ser um grande filho da puta, mas não vou deixar a mãe da minha cria desamparada.

— Obrigada — lhe dou um sorriso, mas logo fico seria — você não vai pedir teste de Dna para saber que o filho é seu?

— Não preciso — me solta e me da um sorriso safado — Você não deu pra ninguém depois de mim, Laura.

— Você não sabe

— Claro que sei — leva sua mão a minha bochecha e desce para os meus lábios — Sei que ninguém te tocou depois de mim e esse é o efeito que causo em todas.

Grávida do Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora