Acordei muito cedo hoje, olho para o relógio que fica em cima da minha cama pendurado na parede é confirmo que são 6:02. Sai da cama e me certifique se a porta estava aberta, desta vez eles não me trancaram. Fui direto para a cozinha, abri o armário olhei um pacote de Sucrilhos. Peguei uma jarra de leite que estava na geladeira.
Antes disso minha mãe tinha feito café de noite, então peguei e esquentei. Me sentei na mesa e derramei os Sucrilhos em uma vasilha própria, e em seguida o leite. E como se o leite fosse um gato se espreguiçando pela manhã, estava tão gelado que não queria sair.
O besouro pousou em cima da mesa perto do Bule de Café, ele balançava as asas.Eu:Oque quer, besourinho?
Besouro:Nada, só perguntar se não quer sair um pouco?
Eu:Ainda não... deixe-me terminar aqui o meu glorioso café!
Besouro:Certo, então esperarei.
Depois de comer quase todo os Sucrilhos e tomar o café todo, sai e segui o besouro até uma porta que leva até o quintal. Do lado de fora percebi que a casa era muito maior do que eu pensava. Já sabiá que existia um Salão enorme, cozinha américana com dois fogões com fornos que cabem até duas pessoas dentro! Isso já, mas algo pendurado na árvore me chamou a atenção. O balanço que anteriormente haverá eu ter falado com a minha mãe na cozinha.
Eu:Bonito o balanço, sabe de quem é? -Perguntei ao besouro indo de encontro ao balanço.
Besouro:Eu ainda não tinha nascido, só quando nasci que fui ver ele aí.
Me sentei nele e sai me balançando, o vento batia em meu rosto, o ar ali era puro... mas... algo em minha mente veio como um vento impetuoso!
Imaginei uma garota se balançando nesse mesmo balanço, só que ela estava triste, chorando até que...Pai:Garoto!! -Disse ele parado a uns 4 metros de mim.
Eu:Sim... houve alguma coisa papai? -Continuei balançando.
Pai:Sai dai agora! Sai dai agora ou vai sofrer as consequências! -Correu.
Ele veio e me arrancou do balanço me atirando ao chão com toda força, ele me deu dois chutes e me arrastou para dentro da casa.
Eu:Oque eu fiz?! -Estava prestes a chorar.
Pai:Não quero você naquele balanço! Ouviu...
Mãe:Oque houve?
Pai:Ele foi até aquele balanço!
Eu:Mamãe... mamãe... -Chorei enquanto ele me segurava pela garganta.
Ela se aproximou de mim devagar e em seguida me deu um tapa fortíssimo que logo caí no chão.
Mãe:Nunca mais... ouse ir naquele balanço! Ouviu! Já para o quarto!
Pai:Não meu amor, deixe que eu levo ele! Pode me dar aquela corda?
Mãe:Claro meu amor, só um minuto! -Saiu.
Depois que ela voltou, em suas mãos estavam uma corda vermelha, não era uma corda qualquer ela estava manchada de sangue. Ele amarrou o meu pescoço e me arrastou pelo pescoço até lá em cima.
Eu:Ahh... Ugh... ugh... ugh...
Depois que cheguei no quarto ele me jogou e me trancou lá dentro. A única luz era o sol que invadia através das brechas das madeiras pregadas que trancavam a janela.
Pai:Agora fique aí com fome! -Disse do lado de fora.
Me arrastei até o canto do quarto, me coloquei contra a parede, juntei meus joelhos e me auto abracei. Fiquei ali escutando oque o Besouro dizia.
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Boy Suicidal🕇- 01 temp
Teen FictionGaroto Suicida Depressivo, depois de tanto sofrer ele dá a volta por cima! 🕇