02- Escola do Terror

14 0 1
                                    

Minha mãe entra no quarto e me abraça. Ela puxa minha coberta, de imediato levanto.

Mãe:Já passei seu uniforme, daqui a algumas horas você vai para a escola, você ainda tem muito oque fazer!

Eu:Como está o papai?

Mãe:Furioso, tentando ver nos seus cálculos como reativar ou trazer de volta a máquina! Se ele tentar fazer ela de novo, as peças custará muito caro!

Eu:Perdão mamãe! Não queria...

Mãe:Você não tem culpa, você não pediu para nascer Bian... Francisco!

Eu:Este e o meu nome?

Mãe:Sim, vá tomar um banho, sua toalha está lá dentro já! Agora vá!

Sai do quarto e fui ao banheiro próximo do quarto de meus pais, me olhei no espelho e vi que tenho cabelos bem branquinhos, olhos negros, uma pele ressecada é branca. Tirei meu calção e permaneci durante 12 minutos dentro da banheira. Sai e me enxuguei, depois de colocar o mesmo calção novamente, desci até a cozinha a fim de tomar café.
Lá está o papai sentado no sofá, de óculos e lendo uns livros de Ciências que nunca tinha visto.

Pai:Finalmente se levantou não foi, meu filho? -Disse sem olhar.

Eu:S-sim... -Disse mancando.

Pai:Não tenha medo, os seus dias piores ainda não chegaram!

Fui até a cozinha e minha mãe me chamou, me ensinou a fazer Ovos e Bacons. Depois que terminei coloquei tudo em um prato, observando da janela vi que era uma área cheia de árvores. Observei uma árvore com um balanço, com as cordas cheia de um tipo de mato cor de rosa.

Mãe:Oque olha tanto?

Eu:O balanço, sinto como se eu já estivesse ali algum dia!

Mãe:Bom, deve ser algo da sua mente! Vá servir a mesa, seu pai espera.

Levei o café até a mesa e logo me sentei junto deles, ele não disse nada, ficamos calados um para com o outro durante todo o café.
Quando terminei, minha mãe me deu minha farda (Calça preta, camisa de baixo branca, colete preto e uma gravata) que logo fui vestir.
Depois que me arrumei e peguei minha bolsa que já estará arrumada, corri para dentro do carro. Ao longo do caminho percebi que nós morávamos muito longe da cidade, depois de quase 3 quilômetros saímos da área de mato.

Eu:Aqui é bonito, não é pai?

Pai:Cale a boca, preciso dirigir em paz, pelo seu bem!

Eu:Sim papai...

Fiquei olhando a cidade pela janela do carro, ficamos na estrada por cerca de 48 minutos. Vi um prédio de dois andares cercado por um muro com camadas de um mato bonito, quando ele atravessou o portão percebi que era uma escola, era uma escola linda por dentro. Os arbustos que levavam até a entrada da escola, ele estacionou próximo a uma quadra.

Pai:Bom, neste papel está escrito onde está o seu armário! Lá deve ter os seus livros e outras coisa mais! -Me deu um papel.

Eu:Bênção pai? -Estendi a mão.

Pai:Vá com... vá com Deus!

Sai do carro e fui andando por uma rampa que levava até uma grande porta ao qual alguns alunos entravam. Senti como se alguns olhos estivessem me observando.
Quando entrei na escola, fui direto para o meu armário, ele era simples mas tinha algo escrito nele com duas letras escrito "B+Â". Não entendi o significado disso.
Um garoto de fisionomia feliz, tem cabelo liso e seus olhos castanhos claro me olhou sorrindo.

Boy Suicidal🕇- 01 tempOnde histórias criam vida. Descubra agora