2. MARIA DO LIVRAMENTO

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Uma xicara de café e uma cantoria depois.

Dona Maria, Têquinha ou dona Têca (como gosta de ser chamada), 80 anos, nascida no Angicos, zona rural do município. Mudou-se para Bananeiras, posteriormente para Campina Grande e voltou para Bananeiras novamente. Casou-se aos 24 anos, foram 54 anos de casada, teve 7 filhos, porém, com um pesar no coração e uma emoção nos olhos conta como um do seus filhos foi brutalmente assassinado ainda jovem. Não aguentando todo o sofrimento, mudou-se para Comunidade de Paraisópolis em São Paulo na esperança de amenizar a dor, mas ela viu que nem à distância, nem o tempo seriam capazes de apagar as lembranças de um filho perdido. Uma senhora simpática e amante de café, começou a frequentar o centro do idoso desde o surgimento da instituição. Seu maior robe é cantar e se dedica para aprender as canções que mais lhe atrai, seu maior sonho na infância era ser cantora. Na década de 60 escreveu uma música para o Papa durante a sua vinda para o Brasil. Infelizmente os anos a fizeram esquecer a composição.

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