Todo mundo me chama de Dona Toinha
Nasceu na cidade de Solânea. 81 anos de pura vitalidade e força de vontade. Dona Toinha diz que sua infância foi muito boa, que tinha pais amorosos, ela era a primogênita de 8 filhos. Estudou ate a 3ª série. Começou a trabalhar aos 12 anos na agricultura e lavando roupa. Aos 26 anos casou, no entanto é viúva desde 2001. Teve 2 filhos com seu falecido esposo, sendo 1 de criação, não é de sangue, mas é filho do coração. Tem 2 netos. Conta que ama a localização da sua casa, por ser perto da capela, posto de saúde, padaria... Dona Antônia é muito religiosa, espera ansiosa todos os dias para a chegada do sábado, dia que é realizada a Santa Missa na Capela Virgem dos Pobres. Morou no sitio Goiamunduba e adorava ir às festas tradicionais na cidade (noite de ano novo, festa de reis), era difícil a locomoção, mas nunca deixou de ir. Uma de suas maiores saudades é trabalhar em grandes roçados depois das chuvas. E para amenizar essa saudade, ela planta pimentão, coentro e hortelã no quintal de casa, e cozinha depois utilizando os temperos naturais que a mesma cultiva.
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Cordão de histórias, eles contam e tu lê
Non-FictionO presente trabalho tem por objetivo levar pequenos relatos de pessoas da terceira idade que se dispusera a contar suas histórias de vida, arrancando sorrisos, lagrimas de emoções e lembranças que foram guardadas no espelho do tempo.