seventy seven

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cole sprouse

Eu não estava nem um pouco afim de sair de casa com tudo o que estava acontecendo, mas minha parte curioso realmente queria saber sobre Vanessa e Madelaine.

— Finalmente chegou! — ela correu me abraçar. — Está bem?

— Só vim para saber da história.

— Ok. Primeiro nós vamos fotografar.

— Por que? — arqueei a sobrancelha.

— Eu te conheço, Cole. — me encarou. — Se eu contar neste momento, você viraria as costas e iria embora se enfiar na cama. – Ela tinha razão, eu realmente faria isso. — Ok. Vamos fotografar?

– Ok.

Caminhamos até um local onde éramos acostumados ir, tiramos várias e várias fotos, e eu preciso confessar, eu realmente aproveitei o dia.

— Ok. Agora você precisa me contar.

— Tenho um crush pela Mads desde a primeira vez que a vi entrando na sala de aula. — disse ela, rindo. Parecia sem graça. — Mas, ela é completamente, perdidamente e incontrolavelmente apaixonada pelo Travis.

— E como você lida com isso?

— Só quero ver minha melhor amiga feliz. — sorriu. — E você? — me olhou. — Como está?

— Eu sei que a Lili me ama, não tenho dúvidas disso, mas ouvir aquele não foi realmente cruel.

— Eu sei. Eu imagino. — sorriu bagunçando meu cabelo. — Quer comer algo na nossa lanchonete favorita? — rimos.

— Definitivamente prefiro ir pra casa casa. — falei.

— Qual é! — me encarou. — Vamos. Vai ser legal.

— Eu definitivamente não estou com fome. — falei. — Mas se quiser minha companhia podemos voltar fotografar. Acredito que realmente me ajudou.

— Fotografar então! — disse ela, sorrindo e puxando pelo braço.

Apenas quando o dia começou escurecer percebemos o horário.

— Passamos o dia todo aqui. — falei, pegando meu celular no bolso da calça.

— Foi um bom dia. — ela sorriu. — Senti falta dos nossos dias loucos de sair por aí fotografando tudo. — ri ao me recordar desses dias.

— Senti falta também. — ela sorriu.

— Acho que nós somos muito idiotas. — a olhei confuso. — Tá na cara que somos perfeitos um para o outro.

— O que? — perguntei.

— Nós somos amigos desde o colégio, gostamos basicamente das mesmas coisas e mesmo assim não é o suficiente para rolar algo entre nós.

— Infelizmente só porque alguém gosta das mesmas coisas bizarras que você, isso não as torna sua alma gêmea. — falei.

— Yeah. — ela riu. — Mas definitivamente sua alma gêmea é a Lili. — me encarou. — Converse com ela.

— Conversar o que? Eu sei o motivo do não.

— E continuam separados?

— Eu pensei que não haveria um não.

— Mas teve. Supere isso, Cole. E supere antes de perdê-la.

— Perdê-la? — a encarei.

— Lili é uma garota sensível.

— Eu sei.

— Se você a ama, se você realmente a ama do modo que fala, você consegue entendê-la.

— Eu entendo.

— Por que ainda está aqui então? — riu. — Vá falar com ela.

— Eu preciso organizar minhas ideias. — respondi. — Foi difícil pensar que ela estava pronta, que nosso amor tinha sarado aquela ferida e descobrir da pior forma que não.

— Então organize suas ideias rápido. Um conselho de amiga. — ela disse, sorrindo. Me deu um beijo no rosto. — Vá organizar suas ideias, que eu vou em alguma lanchonete.

— E você? — perguntei, ela me olhou confusa. — Ficará bem? Com o lance da Mads..

— Eu sempre estou bem. — usou uma referência de quando estávamos no colégio e nós dois sorrimos. — Ela é linda? Totalmente. Gente boa? Demais. Minha melhor amiga? Sem dúvidas. Mas, ela namora e está muito bem com ele, se ela está feliz... Eu também estou.

— Você tem certeza?

— Eu juro pelo Robert Doisneau. — nós dois começamos gargalhar com isto.

Está jura era algo que fazíamos no início da nossa amizade por coisas simples de adolescentes no ensino médio. Lembro que a primeira vez que fizemos isto foi por conta de uma caneta.

[flashback]

— Vanessa, você pegou minha caneta!

— Eu não peguei!

— Você falou isso semana passada e estava no seu estojo.

— Na semana passada eu menti, mas hoje eu estou falando a verdade.

— Como vou acreditar em você?

— Eu juro, eu juro, eu juro.

— Você também jurou semana passada.

— O que posso fazer para acreditar?

— Me mostre teu estojo.

— Oh, isto é fácil.

— Mas você pode ter guardado em outro lugar.

— Como vai acreditar em mim?

— Proponho uma jura.

— Você disse que não acredita nas minhas juras.

— Mas vai ser uma jura diferente.

— Diferente? — estava confusa.

— Yeah. Fale o primeiro fotógrafo que venha na sua cabeça.

— Robert Doisneau! — sorriu. — Os trabalhos dele eram incríveis. Tanta verdade, tantas coisas cotidianas que as vezes achamos difícil de registrar, mas ele conseguiu.

— Ok. Robert Doisneau, então. — ela ainda estava confusa. — A partir de hoje, nossa jura será "eu juro pelo Robert Doisneau" e então saberemos que o outro não pode mentir em hipótese alguma.

— É como se fosse algo só nosso?

— Sim!

— Ok, eu topo. — sorriu.

— Então... Você está com a minha caneta? — ela revirou os olhos.

— Não! E se eu juro, pelo Robert Doisneau.

— Ok. Eu acredito em você agora. — Nós dois rimos.

[agora]

— Não sabia que você se lembrava. – sorri.

— Eu me lembro de tudo, Cole. — riu. — Mas então... Eu realmente tô com fome.

— Ah, ok! — ri. — Obrigado por hoje, Vanessa.

— Eu te mando as fotos depois. — falou.

— Farei o mesmo. — sorri.

photograph II ➸ cole sprouse [TERMINADA] Onde histórias criam vida. Descubra agora