Capítulo 1 (Não Revisado)

7.6K 387 33
                                    

1 anos e meio antes...

Por Isabelle

Finalmente meus 18 anos chegaram, eu estava feliz, porque a partir de hoje eu já poderia descobrir meu companheiro. Lavantei-me e fui até o cubículo que era o banheiro, tomei meu banho matinal, fiz minhas higienes e logo fui ao meu closet, coloquei minhas peças íntimas e vesti um conjunto de short e cropped, o tecido era florido e bem fofinho, assim como eu (ironia). Dei uma fraca ajeitada em meu cabelo, passei perfume, calcei um tênis All Star branco e sai do meu quarto, indo até à cozinha. Quando cheguei na cozinha, foi tudo muito rápido, uma torta de puro chantilly estava vindo em direção ao meu rosto, me joguei no chão antes de ser acertada por aquela torta. Resmunguei de dor, pois avia batido meus lábios no chão, levantei-me e encarei o meu irmão junto com a minha melhor amiga, eu estava furiosa com eles. Soltei um rosnado.

— Eu falei que era para você ter esperado ela do lado da entrada da cozinha, assim você teria acertado a cara dela. Porra Jake. — Beatriz sussurrou para ele com raiva.

— Bea, você sabe que eu posso ouvir tudo o que você está falando, não sabe? — Perguntei entre dentes, ela me olhou e sorriu tímida, veio até mim e me abraçou, desejando feliz aniversário. Coloquei minhas garras para fora e cravei as mesmas nas costas dela, ela grunhiu de dor.

— Tá, tá, já entendi. Agora tira essas garras de mim, tá doendo. — Choramingou. Tirei minhas garras da pele dela e fiz as mesmas desaparecerem.

Ela se curou e eu fui até meu irmão, quando ele ia me abraçar e me dar os parabéns, afastei-me dele e dei um tapa em sua cara. Ele me olhou incrédulo e eu o abracei, sorrindo.

— Juro que irá ter revanche. — Sorri maligna.

— Senta aí, nossos pais chegam daqui à pouco. Eles foram à uma reunião com os pais da Bea. — Jake me avisou. Olhei pra Bea e a mesma concordou rapidamente, dei de ombros e sentei-me no lugar de sempre.

Eu estava "morrendo" de fome, por isso peguei vários pedaços de bacon que estavam em uma bandeja de bronze. Peguei dois pães de queijo, enchi metade de um copo com suco de Morango e me alimentei por completo. Bea e Jake me olhavam fixamente, eu já estava ficando com medo, daqui a pouco eu sairia correndo daqui de casa, gritando por socorro. Me levantei da mesa e caminhei para fora de casa, eu iria alimentar minha loba agora. Sempre é assim, acordo, faço minhas obrigações matinais, alimento-me e depois vou alimentar minha loba, a Nalia.

Cheguei na floresta e tirei minha roupa, escondi ela em um lugar, subi em uma pedra enorme e saltei de cima dela, me transformando no ar. Minha loba tinha uma pelagem branca como a neve, com leves riscos meio acinzentado, os olhos dela eram de um azul claro brilhante. Lobos brancos são muito raros, geralmente, somente algumas lunas possuem essa pelagem, e eu não entendo o porquê que eu tenho essa pelagem. Nalia já encantou vários lobos, até mesmo os que tinham companheiras, não é atoa que muitas lobas me odeiam e invejam minha loba, porquê não foi somente minha loba à encantar outros lobos, mas sim, eu em forma humana. Meu cabelo é um preto ondulado e longo, tenho os olhos castanhos escuros e corpo curvilíneo, seios medianos, bunda durinha e redonda.

Nalia: Informação desnecessária!

Minha pele é morena, mas nada muito exagerado. Saio dos meus pensamentos ao avistar um alce grande e solitário, farejei o ar, sentindo um cheiro de sangue. Ele estava ferido, provavelmente não pôde acompanhar o grupo e foi deixado para trás. Levantei minhas orelhas e me abaixei, andando em passos lentos e cautelosos, sem fazer nenhum barulho. Diminui minha respiração, mantendo ela calma e baixa. Ao chegar bem próximo dele, pulei, mordendo a jugular do mesmo, vendo ele se debater, tentando soltar-se. Apertei a mordida e em questão de segundos, ele para de se debater, anunciando sua morte.

Me sentei e comecei a me alimentar, ao terminar, meu pelo estava todo sujo de sangue, lambi minha pata, tirando alguns resquícios de sangue. Olhei para cima e vi que ali perto tinha um pequeno lago cristalino. Me levantei e caminhei lentamente, logo andentrei o lado, mantendo minha cabeça levantada. Nadei, tirando todo o sangue do meu corpo, molhei um pouco o meu rosto, tirando o sangue dele. Saio do lago e  saculejo meu pelo, tirando a água dele, me agachei e bebi um pouco de água. Me afastei do lago e cheguei perto da minha caça, vendo que restou somente ossos melados de sangue. Me preparei e corri até o fim da floresta, chegando perto do local onde escondi minhas vestes. Me destransformei, peguei minhas roupas e as vesti, dei uma ajeitada em meu cabelo e caminhei pra fora da floresta, já começando a ver as pessoas andando pela alcatéia.

Vejo minha amiga de longe, dando em cima de homem sem companheira, ri negando. Me aproximei dela e quando o cara me viu, ficou me encarando por um bom tempo. Bea bufou e mandou ele ir embora, me encarando brava.

— Lie, já te falei mil vezes que, quando eu estiver com um homem, NÃO APAREÇA PERTO DE NÓS! — Gritou a última parte, fazendo-me ficar com um zumbido no ouvido, sem falar que algumas pessoas olharam estranho para nós.

— Desculpa Bea, não achei que esse fosse igual aos outros. — Revirei os olhos, bufando. Todos os caras dessa alcatéia são babacas, com exceção de alguns.

— Tudo bem, vamos na lanchonete da senhora Peterson, hoje está um tanto movimentado lá. — Falou e começou a me puxar, sem me dar à chance de dizer sim ou não.

Ao chegarmos no local, entramos e fomos nos sentar nos banquinhos que ficavam em frente ao balcão. Uma senhora com cabelos grisalhos e rosto meio enrugado aparece, sorrindo gentilmente para nós duas.

— Olá minhas meninas, vão querer o de sempre? — Perguntou enquanto enxugava suas mãos em um pano de secar louças.

— Sim, senhora Abigail, por favor. — Sorrio minimamente.

E o restante do meu dia foi assim, conversando com minha amiga, enquanto tomamos um copo de chocolate quente, junto com alguns muffins de baunilha com gotas de chocolate.

~🐺~🐺~🐺~

Oioi, espero que tenham gostado do capítulo, beijinhos com gosto de morango. 

A Suprema Híbrida e o Supremo AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora