Capítulo 8 (Não Revisado)

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Por Isabelle

Já era oito horas da manhã quando acordei, então a primeira coisa que eu fui fazer, foi minha higiene matinal. Logo depois de me vestir, pentear meu cabelo e passar perfume, saí do meu local de conforto e fui até a cozinha, podendo ter a visão do meu pai sentado, tomando seu café, enquanto escutava minha mãe falar sobre um assunto que não é de minha importância. Me juntei à eles.

- Oi mãe, oi pai. - Falei enquanto me sentava.

- Oi filha, tudo bem? - Meu pai perguntou enquanto tomava mais um gole de seu café.

- Tudo sim, pai, hoje eu vou passar o dia todo na floresta, ok? - Pedi internamente para que a Deusa da Lua fizesse com que ele deixasse.

- Está bem, mas volte ao pôr do sol. - Sorri abertamente, concordando e em seguida comecei à devorar meu café da manhã, que por sinal, estava maravilhoso.

Poucos minutos se passaram e eu já havia saído de casa, então segui para o meu destino, que é aquele campo cheio de rosas. Eu andava na minha forma humana mesmo, pois não estava nenhum pouco afim de ter que tirar toda a minha roupa, esconder e me transformar. Então depois de quase meia hora de caminhada, cheguei no meu destino. Passei por vários arbustos cheios de espinhos, me rasguei toda, porém assim que finalmente consegui ver aquele belíssimo campo, minhas feridas já não existiam mais.

Respirei fundo aquele aroma delicioso de flores, que estranhamente me acalmava muito. Comecei à andar pelo local, e um pouco mais longe da "entrada" tinha uma enorme (realmente enorme) árvore que cobria metade do local. Olhei direito e vi que havia um balanço em um galho forte da árvore. Olhando de longe parecia uma caminha de cachorro, cheia de almofadas e um assento que parecia ser muito confortável, porém tudo estava bem velho.

Voltei à caminhar por toda a extensão daquele campo magnífico, com isso encontrei um local que já não tinha tantas flores, era mais...grama. Observei atentamente, ali daria um belo local para treinamento, só bastava ter os materiais necessários e alguém que me ajudasse...

Nalia: tem aquele seu amigo que é um dos melhores lutadores da alcatéia, e ele é afim de você, pode pedir qualquer coisa que ele aceita numa boa.

Para de inventar coisas, ele não é afim de mim.

Nalia: tá bom, e eu sou herbívora (vegetariana).

Ah cala a boca.

Suspirei, pensando no que Nalia disse, o Peter é mesmo um dos melhores lutadores da alcatéia, mas algo me diz que talvez não seja uma boa começar à ter aulas com ele. É como se eu estivesse com um pressentimento ruim, mas acho que deve ser só coisa da minha cabeça. Hoje mesmo eu ainda falo com ele, ou amanhã, se acontecer algum imprevisto.

Um uivo muito bem reconhecido por mim, foi ouvido, olhei a hora em meu relógio e vi que já estava no tempo de ir caçar com a Bea. Me transformei, rasgando minhas roupas, e saí daquele campo florido. Comecei à correr até o lugar onde sempre nos encontrávamos, avistei minha melhor amiga, nos cumprimentamos e saímos correndo pela mata, procurando nosso lanche.

Por Nathaniel

Saí do meu escritório depois de assinar algumas permissões que as alcatéia Sangue Noturno e Lua Prateada me pediram. Passei por meu pai e minha mãe, que estavam na cozinha, não disse uma palavra, só segui em frente, já que eles não perceberam a minha presença pois estavam ocupados demais trocando carícias, o que me dá ânsia só de pensar meus pais fazendo outras coisas.

A Suprema Híbrida e o Supremo AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora