Diário de Guerra – 16 de setembro de 2015.
Si vis pacem, para bellum!
A adrenalina corre por minhas veias, a sensação da guerra que se aproxima. Os sons dos disparos, as vozes pedindo socorro, o cheiro da pólvora, fazem a alma gelar.
O azul do céu viciado pelo cinza das explosões. Tudo é tão rápido, mas ao mesmo tempo tão devagar. Não a tempo para fraquezas, não a tempo para recuar, só posso seguir em frente.
Sem lágrimas, sem sofrimento. O predador vira presa e o desejo pela guerra continua. Guerra para se conseguir paz, paz para conseguir guerra, o círculo vicioso começou!
É isso o que eu mais sinto. Dominado por um sentimento carregado de morte, dor e sofrimento que esta cada vez mais forte em minha mente. Não sei como parar, me sinto como se estivesse caminhando em direção a algo inevitável. Mas não é sobre isso que tenho que escrever nessas páginas.
Hoje palestrei sobre o tempo de guerra em que o mundo vive, o que tornou a palestra incomum foi o publico em si. Estou acostumado a apresentações nos círculos militares; mas em uma ordem religiosa é a primeira vez.
Fui o segundo a falar, primeiramente expliquei o que seria essa possível "Guerra Civil" no território nacional. O país não está dividido ao ponto de eclodir um conflito interno, porém é notável que estejamos caminhando para essa direção.
Essa ideia é prematura, pois é mais provável que aconteça uma Guerra contra alguns grupos infiltrados no país com ajuda do atual governo e dos exércitos dos países membros do Foro de São Paulo e Esquema Eurasiano.
Caso esse conflito aconteça, esse esquema tem consigo soldados cubanos, soldados dos países membros do Foro de São Paulo, guerrilheiros do MST, além de possíveis aliados vindos através dos refugiados das zonas de guerra do mundo.
Na visão desse esquema de poder, o Brasil é visto como um celeiro agrícola de um exército mundial. Aonde toda a produção, vai ser exportada para atender a demanda de outros povos e não a do povo brasileiro.
Diante disso, o país corre o risco de ter o uso da fome como arma de controle e destruição em massa. Já que, essa tática foi usada no passado pela União Soviética com os povos da Ucrânia, da Bacia de Volga e do Cáucaso matando aproximadamente dez milhões de pessoas.
A reação de surpresa por essa informação foi superior as outras. Isso me surpreendeu! Pensei que todos tinham conhecimento sobre o lado real da história do comunismo, mas parece que a interpretação adquirida por eles, foi a dos piores livros de história da atualidade.
Falei um pouco sobre a situação atual da Venezuela, que após tomar um golpe de estado, sente o reflexo das más escolhas. O país vive na miséria com saques, violência civil, fome, uso de remédios veterinários pelos doentes e até fechamento das fronteiras para evitar a evasão da população para outros países. Esses tormentos fazem parte do cotidiano daquele país e podem tornar parte do nosso em breve, caso nenhuma medida seja tomada.
Após falar sobre os outros países membros do Foro de São Paulo e os riscos que eles causam para a nossa soberania. O assunto foi o cenário mundial.
Recordei alguns pontos da Guerra Fria, lembrei a todos que esse conflito ainda não terminou, só entrou no modo stand-by por alguns anos para começar a ferver e entornar o caldo por agora.
O primeiro movimento para reacender o conflito começou com a invasão da Crimeia pela Rússia. Algum tempo depois os Estados Unidos denunciaram a Rússia pela venda de armas para o massacre de civis na Síria. E o arranca rabo não parou mais, com direito a ameaças diretas da Rússia contras os EUA e a OTAN.
Em meio a isso, bombardeiros russos sobrevoaram próximo aos Estados Unidos no dia 4 de Julho, o que pode ser interpretado como uma declaração de guerra. Depois disso um opositor ao governo russo morreu em frente ao Kremlin e hackers chineses invadiram computadores da Casa Branca e roubaram planos de defesa e segredos norte-americanos...
Porém, o foco atual é na Guerra Civil da Síria. Esse conflito pode ser o grande catalizador para uma Terceira Guerra Mundial. Pois, de um lado temos o ditador Sírio com o apoio da Rússia, China, Irã e Brasil, do outro temos os opositores rebeldes, os caras de shemmag, apoiados pelo EUA, França, Alemanha e etc. No meio disso temos o Estado Islâmico, os de gorro preto, patrocinados por sabe-se lá o que.
Fugindo disso, temos os refugiados que são garantia de problema para o futuro da Europa e o resto do mundo, basta lembrar-se do Charlie Hebdo e da Sharia implantada em alguns bairros de países europeus para entender o perigo.
No Brasil não será diferente, pois os principais países desenvolvidos já fizeram sua triagem através de seus serviços de inteligência. Escolheram médicos, dentistas e toda a parcela da população que produz algo e levaram para seus países. O restante foi enviado para os outros países incluindo o Brasil.
Os refugiados que vieram para nosso país são uma grande incógnita.
Quem são eles? O que faziam antes? Quais são seus interesses? O que desejam aqui? Pouco se sabe, pois não existe uma triagem na admissão deles e de outros refugiados de guerra no país.
A situação se agrava com o encontro de uma célula terrorista do Estado Islâmico no Brasil. O grupo foi descoberto pela Polícia Federal como uma célula especializada em lavar dinheiro, aonde os valores eram enviados para o Líbano e depois repassados ao Estado Islâmico para apoiar as ações terroristas. Como não possuímos uma legislação específica para casos de terrorismo, nenhuma ação mais enérgica foi tomada para salvaguardar a segurança nacional.
Alertei os presentes das ações de Putin, ele está adotando a mesma estratégia que Hitler. Antes de começar os conflitos contra a Ucrânia, o país já estava modernizando todo seu arsenal, que vai desde o tecnológico tanque T-14 Armata, as modificações no fuzil AK-47, além dos 40 novos mísseis nucleares intercontinentais de alta tecnologia e vários outros armamentos.
Após concluir parte desse novo poderio militar ele começou a conquistar pequenos territórios estratégicos dizendo que é para salvaguardar o povo russo da região. Hitler fez o mesmo, só que, disse que estava conquistando terras que pertenciam à Alemanha no passado. As desculpas mudam, mas a estratégia é a mesma.
Cada vez mais somos pressionados a uma nova Guerra Mundial. Com resultados piores do que se possa imaginar.
Terminei a palestra com a máxima de Sun Tzu: "Derrotar o inimigo em cem batalhas não é a excelência suprema; a excelência suprema consiste em vencer o inimigo sem ser preciso lutar."
Se nenhuma contra medida for tomada, seremos derrotados pela excelência suprema sem dar um único disparo.
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Cidade Virtual
RandomA vida moderna é cheia de problemas e desilusões que muito fingem não existir, por capricho, por inveja, ou por pura maldade. Com isso o mundo real deixa de existir e esses problemas só ocorrem no "mundo virtual". Os textos desta publicação tem a fi...