11/07/2011 16:40
De repente um carro para na frente deles, eles não tinham percebido, até que eles são puxados para dentro do carro.
A luz estava ofuscada, não conseguia ver nada porém... Porém... Uma voz familiar veio com a seguinte frase
— Calados, verão o que é bom quando eu chegar em casa.
Eu estava feliz e aliviada por ser a voz da minha mãe, mas fiquei também preocupada pelo o que ela disse. Mas era comum aquilo, era só torcer pra demorar de chegar, que ela esquecia e ficava tudo bem.
alguns minutos depois
Cheguei em casa e fui direto tomar banho, depois fui pra sala assistir um pouco a TV, o Vinicius tava lá também.
— Como que você deixa seu filho sair sozinho com a Samyra? — Minha mãe grita no telefone
Passou alguns minutos e a mãe dele veio buscar ele, ela tava brava, não quis falar com ninguém aqui, só pegou ele e saiu sem conversas.
Eu tava com medo de não poder mais ver ele, eu gosto muito da amizade dele.um mês depois
— Ebaaa, meu aniversário!
Eu estava muito ansiosa e agitada, pois minha mãe tinha dito que ia me levar num parquinho, ela me disse isso no começo do ano, mas ok.À tarde
— Presta atenção em mim, formiguinha. Eu não vou poder sair contigo, mas adivinha.
— O que foi mãe? — respondi cabisbaixa
— Seu pai me mandou mensagem e disse que preparou uma festa pra você, num lugar cheio de brinquedos.
Nesse momento eu fiquei muito feliz, eu só pensava nisso.
Meu pai não morava junto com minha mãe, com meus 4 anos eles se separaram e desde então eu fiquei morando com minha mãe, apenas nós duas. No fim do mês ele vem me ver e eu passo 5 dias com ele, eu gosto.Já estava de noite quando meu pai aparece aqui no portão de casa de moto, ele chamou minha mãe no portão e entrou.
— Oooi minha bonequinha, tá bem?
— Siim papai, por quê você veio antes do final do mês? — Falei isso pra ver o que ele falaria sobre meu aniversário
— Ah minha filha, eu estava com saudades e queria te levar pra um lugar diferente
— É só isso?
— Sim, vamos lá?Me despedi da minha mãe e fomos até o lugar, era um pouco longe de casa, já nem me lembrava do caminho. Mas isso era o de menos, eu queria saber quem ia estar na minha festa.
Chegando lá
Era um lugar bonito, tinha um mercado grande na frente e atrás tinha um shopping, os dois faziam parte de um só lugar. Meu pai foi me guiando, chegamos num lugar que tinham varios brinquedos. Piscina de bolinhas, carrinho de bate bate e uns outros que eu nem conhecia.
Também tinha muita gente chegando lá.
— Pai, quem são essas pessoas? Conheço ninguém
— Se preocupa não filhinha, são meus colegas e parentes.Acreditei nele, de repente uma mulher me pega no colo e fica perguntando pro meu pai se eu que era a aniversariante.
— É sim, amor. — Meu pai disse à ela.
Finalmente eu soube quem era a mulher que ele tava agora, ela era muito gentil.
De todos lá, eu só conhecia meu pai e um primo meu que mora do lado da minha casa. Ele estava dando ideia numa menina na festa.
As pessoas se aproveitavam da festa e nem sabiam quem é a aniversariante, fiquei um pouco triste por isso, mas eu estava muito feliz pela surpresa que meu pai fez por mim.
Meu pai não parava de me pegar pra apresentar pras pessoas lá da festa, era só eu entrar num brinquedo que ele me chamava, fiquei impressionada, era muita gente mesmo.Eu estava indo pra piscina de bolinha, fiquei na fila por um tempo, até que meu primo me puxou pra um canto bem depressa que não tinha ninguém.
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A Falsa Realidade
Ficção AdolescenteSamyra é uma garota de 16 anos que nasceu em São Paulo e viveu com sua mãe nesse tempo todo. Ao chegar no ensino médio ela decide experimentar coisas novas, namorar e também a se envolver com qualquer tipo de pessoa, nesse momento tudo começa a fica...