Eva Kviig Mohn
7:50
Medo não era bem a palavra que eu usaria pra descrever meus sentimentos agora. Eu estava completamente fodida, e Chris também, primeiramente porque atropelei quatro caras e fugi. Chris porque ajudou uma bandida a organizar coisas falsas.
– A gatinha acordou. - Chris entra na sala com várias sacolas, ele tinha acabado de chegar do centro. – Está tudo bem?
– Sim, está. - sorrio – E você?
– Preocupado. - coloca as sacolas em cima da mesa e caminha até mim.
– Preciso que me conte tudo. - ele desvia o olhar
– Eva..
– Agora! - interrompo.
Ele se senta do meu lado e fica alguns segundos cabisbaixo.
– Por que vieram atrás da gente? - pergunto olhando para seu rosto.
– Eleonora - respira fundo e levanta a cabeça – Ela disse pra mim se afastar de você, te tratar mal e te ignorar. Mas eu não consegui
Puta merda!
– Ela disse que viria atrás de nós, mas eu não acreditei nela. Eu devia ter me afastado, você estaria segura agora.
– Chris. - sussurro – Vai ficar...
Ele me interrompe e se levanta.
– Não, Eva. Não vai, você acha que as coisas podem se resolver de um dia pro outro? Comece a achar outra coisa porque não é assim que funciona!
– Por que tá gritando comigo? - me levanto. – Olha, Chris. Eu acredito em muitas coisas, e acredito que tudo pode se resolver quando as pessoas ficam juntas e lutam contra o que acontece. Se você não acredita em nada, nem em si mesmo, devia começar a acreditar porque assim não vai conseguir nada.
– Chega de blá blá blá, Eva. Eu fiz isso pra proteger você, pra proteger a gente!!
– Como vai nos proteger? Numa cabana no interior da Cidade?
– Esse é o plano, se está incomodada. Volta pra cidade! É lá que você fica com seus amigos e me deixa em paz!
Tudo em mim doeu naquela hora, meus olhos queriam lacrimejar, minhas pernas tremiam e meu coração apertava.
– Não se preocupe. - pego meu casaco com a bolsa e olho em seus olhos – Eu não vou mais voltar. - caminho até a porta e saio da cabana
8:10.
Pego meu celular e ligo pro uber.
– Alô, quero ir do interior pra cidade. Tem como me levar?
– Claro, chego aí em dez minutos.
– Obrigada.
Enquanto aguardo o carro, olho pra janela da cabana. Ele está me observando, desvio o olhar para o celular que apita.
Christoffer.
Me desculpa. Boa viagem, babe.Covarde.
Aquele não era o Christoffer que eu conhecia, ele não era tão covarde ao ponto de se despedir por mensagem.
Eu só queria meu Chris de volta.
O carro chega, eu olho para a janela de novo, ele não está mais lá. Mais uma vez meu peito aperta, e eu me pergunto. O amor pode mesmo vencer tudo?
10:17
O uber me deixa na frente de casa, um lugar que eu não queria entrar mas foi preciso, não dormiria na rua.
Tudo como antes, a única diferença era que antes eu chegava bêbada mas cheia de amor. E agora eu chego chorando com um coração partido?
O cheiro de flores estava na casa, tudo estava limpo. Parecia aquelas casas bem organizadas, com cadeiras de madeiras e poltronas, uma casa de vó.
Me deito no sofá e observo o teto por um tempo, não tinha nada pra fazer, nenhuma mensagem das meninas, do Chris ou da minha mãe.
Era estranho, eu e Chris brigávamos mas depois estávamos bem e vice-versa. Eu passava meus dias tediosos com ele, mesmo se fosse só pra comer ou olhar pra aquela cara fodidamente bonita, ele faz uma falta tão grande que chega a doer.
Esquecer ele não é algo que eu vou conseguir, já que minha tela de bloqueio é uma foto de nós dois juntos. Esse dia foi especial, relembrar é algo que eu quero mas sei que doeria.
•
– Chris? - o chamo enquanto sorrio – Pra onde está me levando?– Monte de Oslo - fala tirando as mãos dos meus olhos.
– Isso é lindo! - sussurro boquiaberta.
– Oslo - me abraça por trás enquanto observa a cidade.
– Gosta de vim aqui? - pergunto enquanto observo a cidade.
– Eu amo vim aqui - sorri – Já imaginou que só nossa cidade pode ter essa vista? E Hollywood é claro. - ri
– Olhe a igreja azul - aponto para a igreja que eu ia quando pequena.
– Casaremos lá - beija minha bochecha. – Você pode usar azul e vans.
– Você tem um péssimo gosto - rio jogando minha cabeça para trás.
– Eu sei, eu sei - ri olhando pra mim. Pega em minha cintura, fazendo eu me virar.
– O que foi? - pergunto
– Eu te amo, Eva. - sorri tocando em meu rosto.
•Meus olhos já estavam lacrimejados, eu não quero chorar porque irei me isolar em casa depois. Sinto meu celular apitar e pego o mesmo, olhando a mensagem.
Christoffer
Estou indo pra Oslo. Te vejo de noite.Nova capa de inthevict muito obrigada!!

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Wow, damn!
ФанфикEle é um fuckboy Ela uma fuckgirl Eles estudam na mesma escola (colégio) Várias trocas de olhares ocorre entre os dois Ele provoca ela Ela o xinga Ele gosta Até que... Com um tempo Entre festas Eles se beijam Transam Até que as provocaçõe...