II. Braço, por favor.

3 0 0
                                    

Barry

Procuro pela pessoa presa no apartamento, vendo-a desmaiada debaixo da mesa. Rodo os meus braços com a maior velocidade que consigo, apagando o fogo imediatamente. Pego na mulher rapidamente, após ter a certeza que o fogo tinha sido completamente extinto, e corro para fora do edifício, deitando-a delicadamente numa maca e com uma máscara de oxigénio já na cara.

Algumas pessoas aplaudem e eu apenas levanto a mão em agradecimento, virando costas.

   — Iris, algum progresso com o caso?— pergunto.

  — Falamos disso quando chegares, babe. O banco de Central City acabou de ser assaltado, vai.— informa.

Reviro os olhos e corro em direção a um carro da policia que acabara de passar, roubando as algemas. Assim que cheguei ao banco retirei todos os reféns e empregados e prendi imediatamente o ladrão, sem que ele sequer se apercebesse do que se estava a passar. De seguida, corri com este e deixei-o na viatura com os dois policias a quem roubara as algemas à momentos. 

 — E agora?

 — Um homem acabou de atropelar uma idosa em Brookfield Heights e fugiu.

 — Para quê tanta criminalidade?— bufo, irritado. 

Dou às pernas mais uma vez, chegando à rua rapidamente e colocando gentilmente o condutor fora do carro. De seguida, paro o veículo, trago um policial que passeava em City Center para multar e prender o condutor e deixo a velhinha no hospital, saindo de lá e correndo para os laboratórios S.T.A.R, cansado.

 — Muito bem!  — exclamo, entrando de rompante pelo lugar.—Digam-me que alguém descobriu uma falha no ADN implantado nas provas e nas evidências para que esta pobre criatura possa ser inocentada por um crime que não cometeu. 

 — Uau. És mesmo o homem mais rápido do mundo, eu ia pedir-te isso e tu já sabes!— ouço a voz de Luke atrás de mim, juntamente com três amigos e ao lado de Iris e Caitlin. 

  — Luke?— murmuro, removendo a máscara da cara.— O que fazes aqui? 

  — Oh meu Deus, é o Flash!— uma amiga dele com o cabelo pintado de vermelho tenta sussurrar aos berrinhos ao ouvido do rapaz, enquanto pula super excitada.

   — Uma fangirl... isto vai ser bom.— Cisco murmura entre dentes, dando uma dentada numa longa goma de morango.

   — Desculpem por aparecer sem avisar, mas tenho um pequeno problema e acho que vocês são as pessoas certas para me ajudarem. 

   — Quando super-heróis dizem "pequeno problema" é sempre um grande problema. Porque é que têm todos tendência a utilizar eufemismos para causar drama e impacto? Isto não é uma série. — Ralph questiona e lanço-lhe um olhar confuso ao qual ele retribuiu com um rodopio na cadeira giratória.

  — O que se passa?

  — Eu fui acusado de homicídio e estou a aguardar julgamento.

  — Eu também! — exclamo.

  — Todas as provas apontam para mim, inclusive o meu ADN nas evidências.

  — No meu caso também!

  — Só que... talvez tenha sido mesmo eu do futuro...

  — Eu tam... — arregalo os olhos e travo-me a mim mesmo. — ... oh.

  — Eu queria a vossa ajuda para saber se existe alguma maneira de descobrir ao certo se implantaram provas e se foi alguém que talvez me conheça e me queira prejudicar ou se... fui mesmo eu do futuro.

TIME: Conquer of the MultiverseWhere stories live. Discover now