Luke
Vejo os nanobots serem injetados na Patrícia. Já tinha o meu fato de super-herói vestido, bem como os meus amigos. Também a tripulação estava pronta. Sophie iria participar desta vez e admito que estou com muito medo por ela.
Via-se que ela estava nervosa. Apesar de estar em pé, batia o pé freneticamente e à mistura tinha pequeninas bolhas rosa provenientes do seu poder, provocadas pelo seu nervosismo com certeza.
Abraço-a por trás.
— Pronta melhor amiga? — murmuro ao seu ouvido e coloco a minha cara no seu ombro.
— Claro que sim, Prison Break.
Acabamos por libertar uma pequena gargalhada. Coloco a minha mão por cima da sua.
— Eram tempos mais simples. Se como melhor amiga já me preocupava tanto contigo, imagina agora que te amo... — admito, tentando conter uma súbita vontade de chorar.
Estava tão assustado. Até agora esta história de nada mais se trata a não ser as minhas derrotas.
— Não te quero assim. — esta diz, dando-me um pequeno beijo. — Pelo menos sabes que agora vais ganhar?
— Mas eu não sei. A linha do tempo está em constante mudança, basta eu fazer algo errado durante a batalha, algo que não devia por reflexo, raiva e talvez... talvez tudo volte ao que era.
— Para com as dúvidas, Luke! — esta beija-me uma, duas, três vezes. Cada beijo mais intenso, apesar de pequeno. — Quando tudo isto acabar, vamos comer uma data de hambúrgueres gigantes na McDonalds. Os que quiseres.
— Para isso tenho de sobreviver primeiro. — murmuro, apesar de um pouco sorridente com a ridícula proposta, porém irrecusável.
— E tu vais sobreviver. Promete-me que vais, e vais.
— Sophie...
— Promete. Tu nunca, nunca faltaste à tua palavra.
Bufei, irritado. Sei que não devia, nem podia prometer uma coisa destas... mas eu queria. Eu queria de alguma forma acreditar em mim mesmo e... que apesar de tudo apontar para o facto de eu simplesmente não ter um futuro depois desta batalha, ainda poderia haver um amanhã com a pessoa que eu amo.
— Eu prometo.
— Ótimo.
— É a tua vez. — sorrio.
— A minha vez de quê?
— Prometes que vais sobreviver.
Esta morde o lábio nervosamente, porém tenta manter o pequeno sorriso face ao meu pedido. Os seus olhos mostravam incerteza, medo das minhas palavras, receio do meu malvado pedido. Todavia:
— Eu prometo.
— É bom que cumpras porque já tu não és lá muito boa a cumprir certas promessas, ouviste bem? — digo na brincadeira, abraçando-a.
Sinto um tremor gigante e tudo na nave começa a tremer subitamente, assustando-nos a todos.
— Está a começar... outra vez! — o capitão afirma, um pouco assustado.
— Eu já volto. Sei o que fazer.
Utilizo os meus poderes de gravidade e levanto voo rapidamente enquanto desacelero o tempo. Voo o mais rapidamente possível até passar a placa de Central City, sempre em direção a Star Labs.
— Barry, o ladrão virou à esquerda! — Ouço Cisco dizer enquanto eu entro disparado pelo laboratório.
Antes deste se conseguir virar para perceber o que se estava a passar, pego nele e levo-o de volta para a minha nave. Rapidamente faço a mesma coisa com a Caitlin, a Iris, o Ralph e todos os outros. Corro de volta até encontrar aquele raio vermelho que muito bem sabia o que significava. Ao aproximar-me dele, este olha para mim confuso e faço-lhe sinal que tinha de vir comigo.
— E o ladrão?
— Provavelmente vai morrer se não vieres comigo. — digo, assustado.
Este para subitamente e assente com a cabeça, preocupado. Assinto com a cabeça e começo a voar, com ele a seguir-me atrás.
— Vamos para a tua nave, correto?
— Não é minha, mas sim.
— Vamos fazer alguns atalhos antes de lá chegarmos.
— Que tipo de atalhos?
— Segue-me. — diz.
Entramos em Star City, voando pelas ruas da cidade do Arqueiro Verde. Entramos sem qualquer permissão para dentro de um edifício e invadimos uma cave.
— Vamos levar estas pessoas, e os fatos que estão pendurados também. É a equipa do Arqueiro Verde.
Arregalo os olhos, mas rapidamente assinto e começo a levar todos rapidamente, antes que estes sequer se apercebam do que está a acontecer.
Quando finalmente estávamos perto da nave, Barry começa a andar em círculos, abrindo um portal para a terra da Kara.
— Eu vou buscá-la. Conheces as lendas? — pergunta-me.
— Acho que sim... viajam pelo tempo também, correto?
— Sim, manda-lhes uma mensagem para esta caixa postal, se fizeres tudo bem eles devem chegar dentro de um minuto mais ao menos. — ri-se e entra no portal, após me entregar um papel.
Corri para dentro da nave.
— Onde é que estamos? — uma loira pergunta, assustada.
— Eu não concordei com isto! É uma violação de privacidade das mais graves! — Cisco exclama.
— Dentro de minutos uma mulher vinda do futuro irá invadir humildemente a terra e acabar com a vida tal como a conhecemos, sem medo de arruinar tudo o que construímos de bom para o futuro. Nós vamos pará-la.
Começo a escrever a alta velocidade, desacelerando o tempo.
— Nós o quê?
— Enviado! — exclamo e viro-me para eles. — Ouviram bem.
Ouço o motor de alguma coisa lá fora.
— E tu és? — um homem rabugento pergunta.
— Ele é o Blink, Oliver. — Barry diz, aparecendo subitamente com Kara e uma data de pessoas, provavelmente a sua equipa.
— Estamos aqui todos. Prontos. — supergirl diz, sorrindo. — Só que achava que tinhas dito Junho.
— Aposto que é uma longa história. Tudo o que é relacionado com o tempo é. — outra mulher loira, vestida de branco e com um bastão aparece, piscando-me o olho. — O problema é arranjar tempo para contar.
— Sara. — Oliver murmura, sorrindo levemente.
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TIME: Conquer of the Multiverse
AventuraLuke é o principal suspeito da morte de Heather e é detido por isso. Devido a tal reviravolta nunca antes dada em todas as linhas temporais criadas, o futuro torna-se completamente incerto. Daqui para a frente, nem os viajantes do tempo sabem o que...