Episódio 8: Contos de terror

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À luz da fogueira baixa, o queixo e uma boa parte inferior do rosto de Rick ganhava um brilho sinistro e fantasmagórico, aumentando ainda mais a tensão, combinado ao seu tom sério e sussurrante de contador de histórias de terror: E o jovem entrou no armazém, com o coração já na garganta e o suor percorrendo todo o seu corpo (falava lentamente, deslizando seu olhar sombrio a todos os que escutavam a sua história. Estavam, além dele, Dex, Soren, Mika, Davi, George, Tom, Diane, Leo e Natalie, sentados a troncos de árvores caídos, ao redor da fogueira. Rick, a medida que ia falando, falava mais baixo, instigando que os outros inclinassem para frente para poderem ouvir direto). Ouviu que o som vinha do armário. Com passos trêmulos e não conseguindo mais controlar o tremor dos pés, foi até o lugar, adentrando na escuridão. Estendeu a mão, segurou a maçaneta e a puxou lentamente. Foi aí então que saiu de lá e o atacou. E o que atacou o jovem era.... UM COMUNISTA!!!!!!

Todos, menos Soren, gritaram de susto. Após uns instantes de suspiros ofegantes, desataram a soltar risadas abafadas.

Dex recuperou o fôlego: Eu nunca me canso dessas histórias.

George: É. Eu poderia ficar ouvindo elas a noite toda.

Diane notou algo pelo canto dos olhos: Isso aí são suas pernas tremendo?

George lançou um olhar ríspido para ela: Quieta. Não acaba com a minha imagem.

Diane segurou um riso: Imagem?

Na outra extremidade do banco natural, Leo se espreguiçava: Não há nada melhor do que uma história em meio uma fogueira. Não é, Natalie?

Natalie nem prestou atenção o que ele disse e mal ouvira a história. Estava focada demais pensando num jeito de se jogar em Dex quando um jump-scare ocorresse. Por azar, quando aconteceu, ela estava muito distraída no plano para executá-lo.

Estava meio desapontada em não poder fazer isso e ter um momento romântico com o Dex. Mordeu a ponta do polegar: Tsk. Que idiotice.

Soren, que estava sentado ao lado dela, cruzou os braços do seu jeito desdenhoso único e disse: Pior que concordo. O que aconteceu com aquela época que as histórias de terror cumpriam com a sua função de ser de terror?

Tom: Sério que você não tem medo de nada, Soren?

Soren: Eu não tenho medo de comunista (um fantasma de um sorriso percorreu pelo seu rosto por uns instantes). Comunistas é que tem medo de mim.

Dex não perdeu a chance de jogar seus comentários sarcásticos: Uuuuhhh. "Não tenho medo de nada. Eu sou demais. Sou um chato de galocha".

Os outros desataram a risinhos. Soren apenas se segurou para não atacar ninguém. As chamas da fogueira crepitaram com uma leve brisa que deslizava por entre as árvores da floresta que os rondavam.

Soren fechou os olhos e soltou um humph ríspido: Isso é pior que as "histórias de terror" que vocês tentam falar.

Mika, desde o fim da história, tomou a palavra: Sinceramente, as vezes não consigo decifrar você, ruivo. Quando convidamos a todos para acampar na floresta, inclusive vocês três, que precisavam de um descanso depois de dias de treinamento, achei que você ia relaxar e sair do seu modo "odeio muito tudo isso".

Os três guerreiros madam viraram seus olhares para a sua chefe que era só um pouco mais velha que eles. Mika, que normalmente era sempre respeitada pelo seu jeito firme e quase mal-humorado de falar, estava tenso dificuldades por causa de uma recente mudança no seu corpo.

Rick: Olha, Mika, tá meio difícil levar você a sério com esse seu novo corte de cabelo.

(Foto de uma impressão da Mika)

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⏰ Última atualização: Jan 24, 2019 ⏰

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Ryukendo, o guerreiro madam: Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora