Capítulo 37

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Capítulo 37 • Pov Regina


-Eita, ele ta te comendo com os olhos. - Addie disse acompanhando alguém com os olhar.


-Não tem ninguém... - fui interrompida por um homem aparecendo ao lado de Addie e soltando um sorrisinho de lado.


-Eu vou ver minha paciente. - a encarei implorando com o olhar pra ela ficar. Ela riu e saiu, eu posso com isso? Não, eu não posso!


-Olá.


-Olá... - dei um sorrisinho sem graça e olhei pros lados.


-Você é muito bonita, como se chama? - quase revirei os olhos.


-Regina Mills.


-Lindo nome, combina com você... - estava me controlando para não responder da forma que queria, pois senão eu não pararia. Ele continou falando e eu respondendo com curtas palavras, até que o interrompi.


-Olha só, isso... - apontei pra nós. -Não vai rolar. Já sou comprometida.


-Ah, vai dizer que nunca deu uma escapadinha...?  - ergui a sobrancelhas, ajeitei a postura e pus as mãos no bolso de minha calça social.


-Não que seja da sua conta, mas eu nunca fiz isso e não pretendo fazer. - meu tom saiu frio, fazendo-o engolir em seco. Eu amava esse meu jeito de mudar da água pro vinho e o poder de por medo nas pessoas que acham que conseguem oque quiserem comigo. -E cá entre nós, eu não gosto da fruta. - sussurrei me aproximando e fazendo uma cara de lamentação. Ele não falou mais e saiu. Ri sozinha negando com a cabeça. Voltei pro quarto que Emma estava e Addison não estava lá.


-Gente, tenho que voltar pro colégio. - anunciei e pude ver o olhar de Emma triste. David saiu, nos deixando a sós. -Amor... não fica assim. - pedi.


-Não queria que voltasse... - disse manhosa fazendo-me rir.


-À tarde podemos ficar agarradinhas, mas eu tenho que ir.


-Tudo bem. - suspirou. Lhe dei um selinho. -Eu te amo.


-Eu amo mais. - pisquei e sai, indo pra escola novamente.


ו×


Assim que saí do elevador e vi uma sombra por baixo da porta achei estranho. Podia ser coisa da minha cabeça, mas eu realmente conheço a minha casa e sei que não fica sombra nehuma, luz e nem nada. Me aproximei e toquei a porta, segurei a maçaneta e entrei. Não tinha ninguém na sala, pus minha bolsa numa mesinha junto com meu terninho e celular. Fui em direção a cozinha e ao ver do que se tratava, abri um largo sorriso e corri até meu velhinho favorito e o apertei em meus braços.

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