PREFÁCIO

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"Somos todos histórias no final." — Doctor Who
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TUDO nessa vida é imerso em mistério e é isso o que nos instiga e nos motiva a levantar da cama para mais um dia monótono de trabalho; são os pequenos mistérios envoltos em nosso cotidiano que nos fazem ter ânimo às cinco da manhã de um dia excessivamente quente e são eles que nos mantém acordados horas à fio.

O que poucos sabem é que os mistérios do cotidiano podem ser devidamente categorizados e divididos em pequenas "pastas".

Vou expressar-me melhor. Há aqueles mistérios que nos irritam em nosso cotidiano como um pequeno - e não identificável- bug no sistema operacional de seu computador que torna seu trabalho impossível de ser realizado.

Também há aqueles que nos fascinam, como o fato de nunca terem descoberto a verdadeira identidade de Jack, o estipador. E os meus favoritos, os mistérios que nos deixam intrigados, como os envoltos na Teoria do Caos, poderia mesmo um bater de asas de uma borboleta brasileira causar um tsunami no Japão?

Uma coisa é certa, nossas vidas foram, são e sempre serão envoltas de mistério; desde os mais pequenos e simples aos mais cabulosos.

Muitos creem que eles devam ser resolvidos, contudo, jamais seremos capazes de resolvê-los se eles não desejarem que o façamos.

Talvez o maior mistério a ser desvendado por nós, reles mortais, seja a morte.

E é por isso que os fatos que se sucederam naquele fatídico dia foram tão enigmáticos e pragmáticos quanto a essência da morte propriamente dita.

O caso Teige por Ågot Sætre [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora