XXIV

10 0 0
                                    



As bocas vêm e eu desço

O sexo vem e eu nem percebo

Meus vinte anos de um jeito avulso

Não espero nada.

Espero-me viva imorredoura em vida mortal. Espero-me encantada com a rotina importuna e com as novidades que me abraçam.

Espero-me olhos fixos.

Espero numa ressaca de vinho às 8 horas da manhã de um domingo.

Espero-me abraçada e com uns segredos guardados na parte de baixo, a língua abre e eu me despedaço.

Meus cacos por aí e a minha perna solta.

Encontro-me em mim e nos beijos na boca.

derramo-me como absintoOnde histórias criam vida. Descubra agora