As bocas vêm e eu desço
O sexo vem e eu nem percebo
Meus vinte anos de um jeito avulso
Não espero nada.
Espero-me viva imorredoura em vida mortal. Espero-me encantada com a rotina importuna e com as novidades que me abraçam.
Espero-me olhos fixos.
Espero numa ressaca de vinho às 8 horas da manhã de um domingo.
Espero-me abraçada e com uns segredos guardados na parte de baixo, a língua abre e eu me despedaço.
Meus cacos por aí e a minha perna solta.
Encontro-me em mim e nos beijos na boca.
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derramo-me como absinto
Poetrycoletânea de experiências e situações de aconchego pessoal