CAPITULO 8 - ROTINA

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Olha eu aqui adiantando mais um capítulo 😍😍😍

Espero que gostem, até o próximo final de semana.

Bjos e Boa Leitura

😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙

Depois de viver momentos maravilhosos ao lado de Henry e Teddy precisei voltar a realidade, encarar o trabalho e a barulheira dos infernos. 

A volta pra casa foi tranquila, deixei Teddy na escola e assinei a autorização para que ele viajasse com a turma, ficar em casa sem ter trabalho para fazer ou meu filho era um tédio, mamãe passou a tarde com Grace e eu não iria ficar com elas para não ter que me encontrar com Christian. 

A terça feira chegou e eu estava atolada com o trabalho, parece que o serviço atrasado de duas semanas não era nada comparado com os novos processos que haviam chegado na segunda.

- Ana.

- Oi.

- Chegou isso pra você!

Hanna me entrega um enorme buque de rosas vermelhas. 

Junto as flores havia um bilhete

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Junto as flores havia um bilhete

Nem todas as flores do mundo chegam perto da sua beleza.
Te Amo Henry

Coloquei as flores em um jarro com água e mandei uma mensagem agradecendo as flores e voltei aos processos.

O dia passou rápido assim como a semana ficar sem Teddy tem sido o pior de tudo, desde que ele nasceu nunca ficamos tanto tempo longe todas as viagens sempre estávamos juntos, mas e inevitável uma hora precisamos deixá-los voar. 

Uma sensação estranha surge em meu peito, uma angustia toma conta de mim, mas logo passa. 

A única coisa boa dessa semana foi saber que a obra finalmente acabou!

Obrigado senhor!!

Essa sexta feira foi a tipa de todas as outras, geralmente esse e o dia com menos movimento no escritório, mas hoje ta de brincadeira, foram um atendimento atrás de outro, parece que todas as empresas resolveram desfazer contratos e cobrar suas multas judicialmente.

- Ana, vamos pra casa terminamos isso amanhã.

Hanna parece bem cansada.

- Vamos terminar esse processo e vamos então.

Olho no relógio e me assusto com o horário – já são oito e meia – uma sexta feira bem a típica mesmo.

Terminamos o processo em quarenta minutos fechamos o escritório e assim que chegamos ao estacionamento uma chuva de mensagens bombardeou nossos telefones.

- Merda de rede desse prédio.

- Meu marido deve estar louco sozinho em casa com as crianças.

- Meus pais devem estar indo a policia agora por eu não atender as ligações.

Rimos e entramos em nossos carros, pluguei meu celular com o bluetooth do carro e retornei as ligação da mamãe, ela atendeu no segundo toque.

- Ana é você filha?

Mamãe esta desesperada.

- sou eu sim mamãe, desculpe não atender as ligações Hanna e eu ficamos até mais tarde no escritório e a rede na minha sala não é das melhores.

- Graças à Deus você está bem, seu pai e eu já estávamos indo até a policia.

Eu disse.

- Devia ter ligado no telefone do escritório mamãe.

- No desespero eu nem lembrei.

- Estou saindo do escritório posso ir pra sua casa?

- Claro que pode filha, sempre que quiser.

- Em vinte minutos chego ai.

- Tchau.

- Tchau.

Desligamos e eu ligo para Cida ela me atende no terceiro toque.

- Srta. Steele.

- Oi Cida, eu estou indo pra casa dos meus pais, pode tirar o final de semana de folga pra você.

- Está tudo bem?

- Está sim, só não conseguiria ficar em casa sem Teddy, ainda bem que segunda ele já está de volta.

- Então tudo bem, até segunda.

- Até Cida.

Estaciono na porta da casa dos meus pais e assim que eu entro sou envolvida pelos braços finos da Dona Carla Steele.

- Mamãe, está tudo bem.

- Ah filha, eu tive tanto medo!

Mamãe me solta me analisa inteira e me envolve em outro abraço.

- Anastácia!

Ouço a voz de papai meio embargada pelo choro.

- Pai!

Mamãe me solta e papai me abraça forte – Deus eles estão muito emotivos.

- Calma, papai eu estou bem, desculpa não ter atendido as ligações.

Papai tem olhar perdido, ele e mamãe se olham.

Tem algo acontecendo aqui.

Um aperto no peito surge – de novo – hoje durante todo o dia me senti angustiada, um aperto no peito Teddy não saia dos meus pensamentos, tive vontade de ligar inúmeras vezes para os responsáveis, mas tive medo de parecer uma mãe muito coruja.

- Ana venha aqui.

Mamãe me guia até o sofá, papai se senta ao meu lado e minha mãe se ajoelha a minha frente.

- O que está acontecendo? Vocês estão me assustando.

Me levanto e caminho ate a janela.

- E sobre Teddy? Aconteceu alguma coisa com o meu filho?

Eles permanecem em silêncio.

- Foi com ele, eu sei eu senti.

Começo a chorar.

- Ana, nós ainda não sabemos o que aconteceu, eles estão trazendo Teddy para o hospital.

- Hospital? E vocês só me falam isso agora?

- Não queríamos te deixar aflita falando pelo telefone o que houve, preferimos esperar você chegar para irmos todos para o hospital.

- Então vamos.

Peguei minha bolsa e corri para o carro em vinteminutos chegamos ao hospital assim que cheguei a recepção perguntei sobre Teddyninguém tinha noticias. 

Me sento na cadeira e abaixo minha cabeça e em poucos minutos ouço vozes alteradas, quando ergo minha cabeça o ar foge dos meus pulmões, nossos olhares se cruzam e por segundos ficamos em uma bolha onde havia somente nos dois.     

O Advogado que trabalha ao lado - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora