CAPITULO 23 - CASA DO LAGO

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Uma ótima sexta feira e um excelente feriado!

Bjos e Boa Leitura

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Passei o almoço inteiro tentando ver a cara da mulher que acompanhava Henry, mas não consegui, eles foram embora antes de mamãe e eu.

Droga!

Eu preciso descobrir quem é essa mulher e o que Henry tem com ela, eu não vou aceitar ser feita de corna.

Seguro firme o volante e não desvio minha atenção da estrada.

- Porque está tão calada.

- Só estou focada da estrada, tem muito tempo que não vou a casa do lago, posso errar o caminho.

Minto.

A verdade e que a cena de Henry beijado outra mulher não sai da minha cabeça, minha vontade e de chorar e gritar, mas eu não posso ser fraca.

Em poucos minutos estaciono na porta da casa.

- Está tudo muito calado.

Mamãe observa a sala.

- Silencioso até de mais para um lugar onde se tem a presença de Teddy.

Seguimos para varanda dos fundos e nos sentamos de frente para o lago onde tem um deck eu me recordo de quando eu era criança e vínhamos passar os finais de semana aqui.

Kate e eu corríamos por todo o gramado, tia Suzana e mamãe ficavam de cabelo em pé.

- Saudades de quando você era uma criança e eu conseguia curar as suas dores.

Mamãe me olha com ternura e parece ler minha alma.

- Eu queria tanto poder curar essa ferida que tem ai.

Mamãe coloca a mão em meu peito e me abraça.

- Mas infelizmente só você pode curá-la.

- Ah, mãe!

A abraço forte e libero todo o choro que eu segurava.

- Você precisa dividir as suas dores comigo, eu quero cuidar delas.

- Eu te amo, mãe!

Ficamos observando o sol se por e o barco de papai apontar mamãe e u caminhamos em direção ao deck e assim que papai para o barco Teddy desce e vem correndo até mim.

- Olha o peixe que eu peguei mamãe!

- Nossa que grandão.

- Teddy pesca melhor que muito marmanjão aqui.

Papai bate nas costas de Christian e pega na mão de mamãe e segue para a entrada.

- Então você não pesca nada?

- Nem mato mamãe, nem mato.

Teddy começa a rir e corre em direção a casa.

- então quer dizer que você não pesca nem mato?

- Digamos que eu não lide muito bem com varas.

- Essa sua afirmação causa duplo sentido sabia.

- Eu lido muito bem com a minha vira aqui em baixo.

- E mesmo?

Estamos nos olhando com desejo.

- Você se esqueceu do que eu sei fazer com ela?

Ele caminha até mim e sinto minhas costas baterem na grade do dek.

- Christian para!

Sua respiração e tão forte quanto a minha.

- Você se esqueceu?

Não, eu não me esqueci, mas você não precisa saber.

- Vamos entrar você precisa de um banho, está fedendo a peixe.

Sigo para dentro da casa e o deixo para trás.

- Se dependêssemos de Christian agora estaríamos jantando ar.

Papai fala enquanto nos serve o seu famoso preparado de peixe.

- Não se preocupe Ray, da próxima vez eu compro os peixes e não precisaremos pescar.

- Pai o legal é pescar.

Teddy o observa.

- Ok! Farei um curso de pesca e desafio vocês para um duelo.

Christian diz sério.

- Christian, não leve isso tão a sério.

Eu toco seu braço e ele me olha.

- Isso agora e motivo de honra pra mim.

Ele pisca e eu sei que ele está falando brincando.

- Então eu te desafio a uma pesca.

- Você?

- Sim.

- Desde quando você pesca mamãe?

- A mamãe não pesca, mas pelo menos mato eu pego.

Papai sorri e olha pra mamãe, eles sabem que eu sei pescar, papai não teve um filho homem para acompanhá-lo em suas pescarias, mas eu sempre gostei e ia com ele, e modéstia parte eu pesco bem.

Terminamos o jantar e enquanto mamãe eu retiramos a mesa organizamos as coisas, Teddy Christian e papai estão na sala.

- Vovô você pode vir comigo?

- Claro!

- Eu vou com vocês.

- Não...

Teddy grita para Christian.

- E assunto de pescador.

Ele está aprontando.

- Tudo bem.

Christian volta a se sentar e começa a mudar de canal.

Teddy e papai voltam do quarto e eu observo eles, Teddy aprontou alguma e eu tenho a sensação de que boa coisa não é, mas logo descobriremos. 

O Advogado que trabalha ao lado - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora