Fazendo o trabalho direito.

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Pov Gerard Way.

Minha filha de dois anos de idade não parava de rir enquanto brincava com seus brinquedos de plásticos coloridos, enquanto eu estava sentado no chão ao seu lado, eu a amava tanto, Liza lembra muito a mãe dela, que infelizmente se foi a um ano em um acidente de carro.
Eu me lembro exatamente como foi o pior dia da minha vida.
Estávamos preparando um jantar, e minha mulher estava cozinhando um delicioso estrogonofe, mas acabamos que esquecendo um refrigerante e ela saiu para buscar, mas nunca voltou...
se eu soubesse eu teria feito um suco em casa ou eu mesmo ter ido buscar, eu nunca deveria ter deixado minha esposa sair de casa...

Liza engatinhou em minha direção sorrindo e sentou no meu colo com dificuldades.
Comecei a passar a mão nos seus cabelos ruivos, minha mulher tinha os cabelos ruivos, e agora Liza também, e eu não queria ficar de fora então eu passei uma tinta vermelha no meu cabelo.
Ela sorriu para mim e disse.

— papai, quando que a mama vem para casa?

Ah é, eu não contei sobre a morte dela, eu não queria que minha filha sofresse ou ja soubesse o conceito de morte, ela é só uma criança, então eu inventei que a mamãe estava viajando.

— humm... a mamãe ligou para mim hoje. - menti, eu realmente não acredito que estou fazendo isso com uma criança.

Liza ficou toda animada — sério? E o que ela disse? Por que você não deixou eu falar com ela? Ela ta aproveitando a viagem? Ela disse alguma coisa de mim?

Arregalei meus olhos, era muitas perguntas — Calma Liza, uma coisa de cada vez, okay? A mamãe disse que o lugar onde ela está é maravilhoso, não deixei você falar com ela porque a ligação caiu, ela ta adorando a viagem mas disse que sente muitas saudades e disse que você é a menina mais linda desse universo.

Ela sorriu e me abraçou — eu sinto saudades da mamãe, quero que ela volte de viagem logo...

Meus olhos se encheram de água, mas eu não podia chorar.

Abracei minha filha de volta e disse — papai também ta morrendo de saudades da mamãe...

Ficamos um tempo abraçados, mas meu celular começou a tocar no bolso da minha calça.

Desfiz o abraço e deixei um beijo em sua testa, e então sai da sala para atender.

— alo?

— alo? Gerard Way? - era uma voz feminina.

— sim é ele, quem é?

— oi, é a oficial Debby Ryan, você já deve estar sabendo da gangue que está causando um estrago enorme na cidade e em outros estados...

— sim, estou sabendo. - quem não está?

— então Gerard, vamos precisar de você nesse caso.

— ta.

Desliguei sem ao menos falar tchau, eu não quero continuar com o cargo de policial, se algo acontecer comigo minha filha fica sozinha, mas eu não posso deixar que uma gangue estrague a cidade toda ou mate pessoas inocentes, eu não sei quem eles pensam que são.

Voltei para a sala, peguei Liza no colo, e disse.

— o papai tem que trabalhar, mas você não pode ir junto, tudo bem para você ficar na casa do tio Frank?

Ela assentiu sorrindo.

— ótimo!

Deixei ela no chão, e fui para meu quarto me trocar e colocar meu uniforme policial.

Depois de deixar minha filha no Frank, eu fui direto à delegacia, quando abri a porta, todo começaram a me encarar, deve ser porque eu sou conhecido como "executador" ou alguma coisa desse tipo, essa fama começou depois que eu matei 5 bandidos a sangue frio.  Para mim não existe esse tal de "prisão." Matou? Morreu. Isso é o que eu acho, e talvez seja por isso que pediram minha ajuda.

Assim que entrei na delegacia, todos ficaram em silêncio e me olharam passar. Claro, me senti em uma passarela, mas não podia simplesmente sair rebolando no meio do corredor. Então, apenas olhei reto e me dirigi a uma porta escrita "D. Ryan". Bati na porta, e entrei quando ouvi uma confirmação.

Entrei, e logo vi a oficial Debby sentada em sua cadeira, conversando com o oficial Weekes, que estava encostado na mesa. Os dois se levantaram para me cumprimentar.

– Senhorita Ryan, senhor Weekes. É um prazer os rever de novo.

– Senhor Way, seja bem vindo novamente. - Ryan respondeu.

– Por favor, me chame apenas de Gerard.

– Se você me chamar apenas de Ryan, tudo bem.

O mais alto, que estava atrás, se intrometeu entre nós dois.

– Olha, eu realmente não queria incomodar a educação e tal, mas acho que agora não são horas para formalidades. A gente pode se falar normal, foda-se os "senhores" e "senhoritas", a gente se chama pelos nomes ou sobrenomes, TANTO FAZ. Temos uma gangue perigosa a solta, que agora, além de posse de drogas e roubo de armas, também começou a sequestrar.

Me virei incrédulo para ele.

– Sequestro? Eles sequestraram alguém?

Debby pegou uma prancheta em sua mesa e me deu.

– Tyler Joseph, 20 anos. Estudante de faculdade. Mora com os pais, que foram quem denunciou o desaparecimento depois que o filho não voltou para casa sem avisar. Foi considerado sequestro pois a última pessoa com quem ele foi visto, disse que eles encontraram um homem quando estavam almoçando juntos, e logo depois os dois foram ao banheiro e foram embora juntos. Ela afirmou que Tyler saiu meio estranho do restaurante. O homem foi reconhecido como Brendon Urie, membro de longa data da gangue.

– Também gato pra caralho.

– Dallon! Concentra, merda! - reclamou a mulher

– Quando foi o sequestro? - perguntei, ignorando a falta de profissionalismo.

– Quatro dias atrás. Não temos mais nenhuma informação do garoto, a gangue não se pronunciou de nenhuma maneira até agora. Não podemos fazer muita coisa.

– Ah, mas podemos sim. Eu preciso do endereço do restaurante e falar com a menina que viu o garoto pela última vez. Quero as gravações câmeras do restaurante, e de todas das ruas em um raio de dois quilômetros.

– Sim, senhor.

– O mais rápido possível.

– Sim, senhor.

– Eu vou pegar um café na cafeteria aqui do lado, alguém quer alguma coisa?

– Eu também aceito um café, Way. - respondeu Ryan.

– Eu quero donuts! - falou Weekes.

Olhei para ele em desaprovação.

– Donuts? É sério?

– Donuts me ajudam a me concentrar. Pega os de chocolate, por favor?

Revirei os olhos, e saí da delegacia a procura dos cafés e das drogas dos donuts.

Nota:
O motivo da demora é tudo culpa da Nick_pertubada que SIMPLESMENTE esqueceu da fanfic KKKKKKKKKKK
(Briguem com ela não comigo, graças a mim que essa fanfic foi atualizada. Tia Laura ama vocês, a tia Nina não.)
(Mentira ela ama sim, e eu também amo ela.)

Kill'em'll // JOSHLEROnde histórias criam vida. Descubra agora