O anjo caiu do céu para a Terra
E disse ser anjo do paraíso
Os meros plebeus o admiraram
Caíram em cima dos joelhos do anjo
"Salva-me e leva-me a teu céu", eles pedem
O anjo diz que não
Diz que o céu é ele
E que sua presença é o próprio Éden
Os plebeus então fazem tudo o que são mandados
Porém, um deles fica e desafia o enganador
Mete-lhe a espada no peito
E as asas do anjo não aparecem
Ele cai duro no chão de areia
E seu espírito?
Ele morre ali também
Ou não
"Veem isto, plebeus?", o homem orgulhoso diz com sua espada cheia de sangue prata
Eles aplaudem
E, como o anterior, caem-se nos joelhos do homem
"Grande homem! Grande deus!", dizem
"Este sim é o anjo verdadeiro!"
O homem ri e diz:
"Dou a passagem ao céu a quem me fizer favores de todos os tipos"
A fila é grande
Para, às 3h da manhã, seu último servo completar
Ou continuar
O círculo da enganação
Com sangue, desta vez, cor de morte
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Sem nome
PoesiaAchei que com nome teria algum sentido Mas logo vi que sentido é o que menos teria Sentimentos são pessoais e íntimos demais Para serem nomeados por quem nem os sente Ou ao menos não ainda Ou para quem os sente Sentimentos são nós Que n...
