.let's sleep in my bed.

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NOTAS INICIAIS

Oláaa, como vocês estãooo? Tô vindo com mais uma oneshot baseada numa música da Hayley Kyioko porque sim. Essa daqui é tão mamão com açúcar e tão fofinha, eu amo demais ahshah e eu espero que vocês gostem também! Boa leitura ❤
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Meu quarto era, definitivamente o melhor lugar de todos. As paredes em um tom cinza, cortinas pretas que bloqueavam qualquer luz de fora me davam um ar aconchegante, por mais frias que fossem as cores. O abajur trazia uma luz amarelada, logo ao lado da minha cama de solteiro, que se encontrava no meio da parede, abaixo da janela. Eu gostava da sensação que o ambiente trazia, daquela forma que estava. A lâmpada do teto apagada e o quarto sendo pouco iluminado pelo objeto no criado mudo era tudo o que eu precisava depois de uma segunda-feira ferrada na escola e no trabalho.

Eu tenho um emprego de atendente numa cafeteria que fica em frente à escola, então, nem que eu queira, eu consigo me esquecer que aquele prédio infernal existe. Trabalho meio período, o que me tranquiliza em relação aos deveres de casa, ter tempo para a família e amigos. Mas principalmente, ter tempo pra mim. Por isso, amo meu quarto, tenho minha privacidade, ouço as músicas que eu quero, não tenho que aturar meu irmão irritante e... tenho os melhores momentos aqui.

- Frankie? – Senti suas mãos quentes passarem pelos meus braços em um carinho que chegou até a minha nuca. Eu estava sentado na minha cama, ele estava atrás de mim. – Deita comigo...

Ele é... não sei exatamente como descrever, talvez o cara mais gostoso que eu já vi nos meus breves dezoito anos de vida? E antes que você pense que eu só me interesso pelas suas mãos fortes, as coxas grossas e sempre apertadas num jeans e seu rosto tão delicado que me dá vontade de apertá-lo sempre que posso, ele é uma pessoa muito interessante por dentro, também. Não que eu soubesse de muita coisa. Gerard estuda na mesma escola que eu, não na mesma sala, mas estamos no mesmo ano e temos amigos em comum.

E cara, não sei se agradeço ou amaldiçoo o Bert toda vez que me lembro que ele nos apresentou. Não é fácil ficar perto de Gerard Way. É preciso muito controle emocional e físico para não suspirar toda vez que ele sorri com seus dentes pequenininhos, ou para não ter uma ereção todas as vezes que ele joga água no rosto e no corpo após uma aula puxada de educação física, deixando o uniforme molhado e grudado em seu tronco...

Eu sou um pervertido mesmo.

Mas por que imaginar essas cenas, sendo que eu o tenho bem na minha cama agora?

Inclinei meu pescoço para a direita, seguindo os movimentos que ele fazia com as mãos. De alguma forma, qualquer mover dele era um tipo de comando pra mim e Way nem precisava traduzi-los. Nos entendíamos melhor do que com qualquer outra pessoa. Quando seus dedos passeavam pelas laterais do meu pescoço, eu sabia que ele logo começaria a me dar beijos por ali. Se ele se enroscasse no meu cabelo, eu sabia que deveria virar meu rosto para encontrar o dele. Se Gerard se afastasse, ele queria que eu tomasse o controle, então, deveria me aproximar.

Era um jogo privado, que só nós dois sabíamos as regras. O melhor momento do dia no melhor lugar de todos.

Em seguida, senti seus lábios na minha pele, fazendo-a se arrepiar, para depois vir a sua língua quente e úmida. Fechei os olhos e apenas me entreguei àquilo que ele queria fazer. Seu corpo se afastou do meu, me obrigando a virar meu rosto para ver para onde ele havia ido. Me deparei com Gerard de joelhos, próximo do meu travesseiro e com seu sorriso malicioso, mordendo o lábio inferior. O olhar divertido me chamando para me juntar a ele. Sorri diante daquela visão e virei meu corpo, engatinhando no colchão até me aproximar dele de novo.

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